O debate entre os candidatos à Prefeitura de Vitória da Conquista, ocorrido recentemente, revelou não apenas divergências políticas, mas, acima de tudo, consolidou a prefeita Sheila Lemos (UB) como a líder natural das intenções de voto. Em um embate marcado por discussões acaloradas e ataques pessoais, Sheila conseguiu se manter firme, focada e, principalmente, demonstrar o porquê de estar à frente nas pesquisas.
Uma das trocas mais comentadas da noite foi entre Sheila e a candidata Lúcia Rocha (MDB). A tensão entre as duas cresceu quando a prefeita, ao questionar a adversária, sugeriu que Lúcia via a política como profissão. A resposta de Lúcia foi carregada de emoção e descontentamento, lembrando seus 32 anos de vida pública e defendendo sua trajetória. Contudo, apesar das palavras incisivas, Sheila, com serenidade, rebateu a adversária sem perder o foco no debate de propostas, sublinhando que, mesmo com décadas de atuação, Lúcia demonstrava falta de conhecimento sobre processos administrativos fundamentais, como o aumento de IPTU.
Esse confronto não foi apenas um choque de egos, mas evidenciou as diferentes posturas de campanha. Sheila optou por uma linha mais técnica e pragmática, enquanto sua adversária focou em uma retórica emocional, buscando criar uma imagem de proximidade com o eleitor. No entanto, a postura centrada de Sheila, sem se abalar pelas provocações, mostrou ao público a razão de sua liderança: ela combina experiência administrativa com firmeza e respeito.
Outro ponto de destaque foi a acusação feita por Marcos Adriano (Avante) sobre supostos processos no Tribunal de Contas e contratos de locação de máquinas. Novamente, Sheila se mostrou à altura do desafio, desmentindo as acusações, afirmando que essas denúncias são estratégias eleitorais vazias de seus adversários. Enquanto Marcos tentava desviar o foco para ataques pessoais, Sheila mantinha o debate voltado para a gestão, destacando que sua administração se pauta pela transparência e que não se deixaria intimidar por acusações infundadas.
Entre o bate-boca e as insinuações, Sheila também conseguiu expor, de forma clara, suas realizações e propostas para o futuro da cidade. O debate sobre alagamentos, por exemplo, embora interrompido pelas discussões, permitiu que a prefeita destacasse as obras de drenagem já realizadas e as novas soluções que sua gestão pretende implementar para evitar os transtornos causados pelas chuvas em áreas como a Praça Vitor Brito.
A prefeita também lidou com maestria em outro tema sensível: o aumento do IPTU. Lúcia Rocha tentou atacar a gestão de Sheila ao narrar a história de um morador que sofreu com o reajuste do imposto. No entanto, Sheila rebateu com precisão, explicando que a vereadora sequer entendia os mecanismos legais para a alteração de impostos, uma falha grave para alguém com mais de três décadas na Câmara. Essa capacidade de transformar um ataque em oportunidade para demonstrar seu conhecimento e experiência reforça por que Sheila tem a preferência do eleitorado.
Embora o debate tenha sido repleto de provocações e confrontos, o desempenho da prefeita Sheila Lemos se destacou pela calma, clareza e compromisso com a verdade. Ela não apenas defendeu sua gestão, mas também revelou que, diante de adversários com discursos inflamados e acusações, é possível se sobressair com serenidade e dados concretos. A atual prefeita demonstrou que sua liderança nas pesquisas é fruto de trabalho árduo e de uma gestão pautada por resultados.
O público, que acompanhou atentamente as trocas entre os candidatos, viu em Sheila uma gestora comprometida com o futuro de Vitória da Conquista. Sua performance no debate não só reforçou sua posição de liderança, mas também deixou claro que ela está preparada para continuar a enfrentar desafios, seja no campo político, seja na administração pública. A prefeita soube navegar pelas águas turbulentas do debate com segurança e habilidade, características que certamente continuarão a conquistar a confiança dos eleitores até as urnas.
