Em uma noite que abalou a pequena comunidade de Brejões, Robson Braga do Rosarino, um açougueiro de 36 anos, foi executado a tiros em frente à sua casa, nas margens da BR-116, no distrito de Serrana. O crime aconteceu nesta quarta-feira (09), quando Robson, retornando do mercado com sua esposa, foi brutalmente surpreendido por dois homens que já o aguardavam na Rua da Torre. O assassinato chocou ainda mais pela presença de seus filhos, um garoto de 12 anos e uma menina de 2, que presenciaram a cena de horror.
O ataque foi fulminante: Robson foi alvejado por pelo menos seis disparos, caindo sob o olhar incrédulo de sua família. Em meio ao desespero, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, mas devido a falhas mecânicas na ambulância, a vítima teve de ser transportada para o Hospital de Nova Itarana por um veículo comum. Infelizmente, Robson já estava sem vida ao chegar na unidade.
A frieza do crime e o impacto emocional sobre os filhos da vítima deixaram a comunidade local em estado de choque. As autoridades ainda investigam a motivação do homicídio, mas até o momento, não há pistas claras sobre os responsáveis ou suas intenções. Este novo episódio de violência às margens da BR-116 lança mais uma vez o alerta para a escalada de crimes na região.
Os moradores de Brejões, acostumados com a tranquilidade, agora vivem o medo e a incerteza. Robson era uma figura conhecida no distrito, sem histórico de envolvimento com crimes, o que torna o homicídio ainda mais perturbador. Enquanto o mistério do que motivou a execução paira sobre a cidade, o luto se espalha. Amigos e familiares clamam por justiça, enquanto a polícia corre contra o tempo para identificar os criminosos.
A brutalidade do caso ressalta não só a violência crescente na região, mas também a falha no sistema de emergência, que, sem recursos adequados, teve sua resposta comprometida. As imagens de uma família destruída e a vida de um pai ceifada na frente dos próprios filhos são um lembrete sombrio da insegurança que paira sobre as rodovias e distritos próximos da BR-116.
A investigação segue em curso, mas o que permanece é a sensação de luto e medo entre os que ficaram.
