Nesta manhã, enquanto degustava meu café, deparei-me com uma notícia estampada em um conceituado blog local que, além de impactante, despertou em mim a necessidade de uma análise mais aprofundada. A manchete em questão anunciava que Lúcia Rocha seria a vice de Waldenor e que o Coronel Ivanildo Silva estaria lançando sua candidatura a prefeito de Conquista. Parece que o jogo político na nossa cidade está ficando cada vez mais interessante.
A chapa majoritária da federação, com o deputado federal na cabeça e a vereadora Lúcia Rocha como vice, levanta questões intrigantes. Pela primeira vez em quase cinquenta anos de observação política, vislumbro uma chapa em que o eleitor parece escolher a vice em detrimento do candidato principal. Imagino como o deputado governaria a cidade ciente de que a vice é a preferida do eleitor, mas foi retirada da corrida eleitoral por manobras políticas.
A vereadora, liderando todas as pesquisas, impõe uma derrota dentro da base do governo. Mesmo com o governador tentando alavancar a candidatura do deputado, ela não decolou, e a única saída foi seduzir e persuadir a vereadora a desistir de sua campanha. Fico a me questionar se, caso essa manobra se concretize, o eleitor de Lúcia Rocha, com um perfil conservador, não se sentirá traído por essas artimanhas políticas e buscará outras opções.
O jogo político, às vezes, parece mais uma partida de cartas marcadas do que uma disputa justa e democrática. Resta-nos aguardar para ver como esse enredo se desenrolará. As reviravoltas da política conquistense sempre surpreendem, e, neste jogo de xadrez eleitoral, quem sabe qual será o próximo lance?
Quanto à pretensa candidatura do Coronel Ivanildo Silva, deixarei para explorar em uma próxima oportunidade. Por agora, o foco está nas intrigas e reviravoltas da chapa encabeçada por Waldenor e sua vice, Lúcia Rocha. Que a política conquistense continue a nos brindar com suas surpresas e que o eleitor saiba discernir os verdadeiros protagonistas desse espetáculo democrático.