Após 18 anos foragido, Pedro Marques Mota, de 71 anos, foi finalmente preso em Santa Cruz Cabrália, no extremo sul da Bahia. O homem, condenado por um homicídio cometido em 2006, em Cataguases (MG), levava uma vida aparentemente tranquila como aposentado da prefeitura de Feira de Santana, a segunda maior cidade baiana, e vivia em união estável. O Ministério Público de Minas Gerais, que coordenou a captura com o apoio da Interpol, revelou que Mota também contava com o suporte de familiares em Salvador e Feira de Santana.
O crime brutal, ocorrido há quase duas décadas, chocou a cidade mineira, e desde então, Mota vivia escondido na Bahia, sem levantar suspeitas. Ele foi preso em uma operação conjunta entre as polícias Civil, Militar e Internacional. As autoridades destacaram que Mota levava uma vida de aparência normal, recebendo proventos da aposentadoria como dentista, enquanto fugia da Justiça.
A prisão expõe a vulnerabilidade do sistema em encontrar e capturar fugitivos de longa data, e levanta questionamentos sobre como alguém condenado por um crime tão grave conseguiu viver tantos anos sob o radar das autoridades.