A situação é gravíssima, e o cheiro de podridão no ar não dá para ignorar. A Polícia Federal está desvendando uma verdadeira rede de corrupção envolvendo servidores de uma das altas Cortes do país, que basicamente vendiam decisões judiciais para quem tivesse o dinheiro certo na hora certa. E a pergunta que fica na cabeça de todo mundo é: tem ministro envolvido nesse rolo?
Um dos pontos mais bizarros da história é que um ministro do STJ teria dito que assinava sentenças sem nem saber o que estava ali, jogando a culpa em cima do excesso de trabalho. Sério isso? Então quer dizer que o Judiciário pode estar decidindo o destino de vidas, negócios e sonhos, sem nem saber do que está falando? Se essa desculpa colar, temos um problema MUITO sério em mãos: como confiar em um sistema que não sabe nem sobre o que está deliberando?
Os advogados, servidores e intermediários envolvidos no esquema parecem estar há bastante tempo nesse “negócio”, e o mais assustador é: ninguém viu, ninguém ouviu, ninguém desconfiou? Como é que algo assim pode operar por tanto tempo sem que haja algum controle interno, uma auditoria, um alarme tocando? Será que é o famoso “fechar os olhos” conveniente?
Agora, tem outro detalhe que incomoda: será que vamos descobrir os nomes dos poderosos que pagavam por essas decisões, ou só os peixes pequenos — os servidores corruptos — vão ser jogados aos leões? Porque, cá entre nós, se só a ponta do iceberg for exposta, fica aquela sensação de impunidade, de que os verdadeiros mandachuvas, os donos do dinheiro, continuam intocáveis.
Isso nos leva à conclusão inevitável: o Judiciário precisa de uma reforma profunda. Não dá para a justiça ser um balcão de negócios para quem tem grana. A confiança nas instituições já está abalada, e, sem uma mudança séria, fica difícil acreditar que o cenário vai melhorar. Afinal, como diz o ditado, onde há fumaça, há fogo… e o incêndio aqui é grande! 🔥