O trágico acidente ocorrido nesta terça-feira (04) em Itapetinga, no qual uma mulher perdeu a vida ao cair de uma moto-táxi, traz à tona a necessidade urgente de refletirmos sobre as condições de segurança nos serviços de transporte urbano. A vítima, que veio a óbito após bater a cabeça devido à queda, não resistiu, mesmo com a rápida mobilização dos populares e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O relato de que o pneu da moto teria estourado ao passar sobre uma pedra aponta para um cenário de precariedade que afeta não só passageiros, mas também os condutores.
A moto-táxi é uma alternativa de transporte econômico e ágil para muitas pessoas, especialmente em cidades do interior, onde o transporte público é insuficiente ou ineficaz. No entanto, o episódio nos lembra da urgência em melhorar as condições de infraestrutura urbana e em intensificar a fiscalização para garantir a qualidade dos serviços oferecidos. A ausência de manutenção adequada nas vias públicas, muitas vezes esburacadas e sem sinalização, e a falta de um programa rigoroso de inspeção dos veículos utilizados no transporte de passageiros resultam em tragédias que poderiam, talvez, ser evitadas.
A responsabilidade pela segurança no trânsito é uma via de mão dupla: cabe aos gestores públicos assegurar condições adequadas nas ruas e vias, enquanto aos prestadores de serviço, cabe garantir a manutenção e o bom estado dos veículos. A população, que muitas vezes não tem outra opção senão recorrer ao moto-táxi, não pode e nem deve ser exposta a riscos desnecessários.
Que a morte dessa mulher seja um alerta. Ela nos lembra da fragilidade da vida e da necessidade de lutar por condições mais seguras no trânsito, principalmente em serviços que transportam vidas. Neste momento de dor, enviamos aos familiares e amigos nossos sentimentos e reforçamos a importância de medidas preventivas para que tragédias como essa não se repitam.