Política e Resenha

ARTIGO – O TRIUNFO DE SHEILA E O SHOW DA POLÍTICA LOCAL (Padre Carlos)

 

 

 

 

Ah, uma política! Essa arte fascinante e, por vezes, tragicômica de conquistar corações, mentes e, claro, votos. Em Vitória da Conquista, o cenário recente mais pareceu roteiro de novela, com direito a intrigas, reviravoltas e, no final, a vitória da protagonista Sheila Lemos. Uma história digna de aplausos (e risadas).

Imagine só: em pleno calor da eleição, os adversários sopraram aos quatro ventos uma profecia apocalíptica – “Quem votar em Sheila estará jogando o voto fora! Ela será barrada!”. Aí foi o primeiro ato de suspense. Mas, como em toda boa narrativa, a heroína venceu as adversidades, derrubou argumentos jurídicos e mostrou que não há vento que derrube quem tem raízes profundas na vontade do povo.

Com a posse marcada para 17 de dezembro, questione-me: será que seus adversários terão coragem de comparecer para aplaudir sua vitória? Ou vão fazer como o torcedor que, após o gol decisivo do rival, desliga a TV e jura nunca mais assistir ao campeonato?

Sheila Lemos não apenas conquistou o título de prefeita, mas também provou que a política não é para amadores. Enfrentar e vencer uma batalha judicial no TSE, enquanto mantém os ânimos da população e a confiança de 116 mil participantes, é coisa de quem sabe jogar no tabuleiro com precisão. E agora, junto ao vice Dr. Alan, a dupla promete transformar Vitória da Conquista no lugar onde todo baiano sonha morar.

Mas, falando sério (só uma semana), ser eleito prefeito de uma cidade como Conquista é mesmo motivo de orgulho. É comandar uma das mais importantes cidades do interior do Nordeste, uma terra cheia de potencial e desafios, com olhos de todo o país atentos ao seu desenvolvimento. Sheila e Alan terão de honrar cada voto, porque promessas e discursos bonitos, sabemos, são só o começo.

Agora, para os adversários que lançaram campanhas de terror político e espalharam a ideia de que a candidatura dela seria anulada, fica a lição: em política, barcos são como foguetes de festa junina. Fazem barulho, assustam, mas raramente atingem o alvo.

Que a diplomação no CEMAE seja uma passagem republicana, onde adversários e aliados podem olhar para o futuro da cidade com responsabilidade. Afinal, Vitória da Conquista merece mais do que rivalidades políticas. Ela merece vitórias, progresso e líderes que a amem como quem ama o lar onde mora.

Parabéns à prefeita Sheila Lemos, ao vice Dr. Alan, e, claro, aos participantes que, com coragem e verdade, disseram “sim” a um projeto de cidade que todos esperamos ver realizado. Que venha no dia 17, com direito a tapete vermelho – ou, no mínimo, um desfile de sorrisos vitoriosos e umas boas alfinetadas discretas. Faz parte do show!