Vitória da Conquista está em choque após Marconildo, conhecido como o “Estuprador do Candeias”, voltar a atacar durante a polêmica “saidinha de Natal”. Com um histórico de pelo menos 20 estupros e roubos, o criminoso, considerado altamente perigoso, tentou fazer mais uma vítima na noite deste domingo (22).
O alvo foi uma enfermeira que chegava em casa no bairro Alto Maron, após um longo plantão. Marconildo a surpreendeu, tentando estuprá-la e roubá-la. Apesar do trauma, a mulher conseguiu escapar e pedir ajuda, demonstrando coragem diante da brutalidade do agressor.
A Guarda Municipal, prontamente acionada, localizou e deteve Marconildo, encaminhando-o ao Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep). Para a perplexidade da comunidade, ele foi liberado pouco depois. A decisão gerou uma onda de indignação e questionamentos sobre a eficácia do sistema de justiça criminal e os critérios para concessão de benefícios como a “saidinha de Natal”.
Revolta e Insegurança
Moradores de Vitória da Conquista expressaram nas redes sociais sua revolta. “Como um criminoso desse nível é solto para passar o Natal em liberdade?”, questionou um internauta. Outros destacaram o perigo que Marconildo representa, especialmente para mulheres.
Especialistas criticam a concessão de benefícios a indivíduos com histórico de violência extrema. “Esses programas precisam ser revistos. Não é aceitável que alguém como Marconildo, com um padrão de reincidência tão claro, esteja livre para cometer novos crimes”, afirmou um jurista local.
Um Sistema em Xeque
O caso reacende o debate nacional sobre a “saidinha de Natal”, um benefício controverso que visa a ressocialização, mas que frequentemente resulta em tragédias. Dados indicam que cerca de 10% dos presos beneficiados cometem novos crimes durante o período de liberdade.
Marconildo, com sua longa lista de crimes e comportamento predatório, exemplifica os riscos de liberar indivíduos com perfil violento. A comunidade clama por mudanças urgentes no sistema e por maior proteção às potenciais vítimas.
Enquanto isso, a enfermeira que enfrentou o ataque tenta se recuperar do trauma, e a sociedade espera respostas para evitar que casos como esse se repitam.