A cidade de São Paulo foi palco de uma tragédia que chocou a sociedade brasileira, evidenciando a trágica interseção entre a política armamentista e a segurança pública. A investigadora Milena Bagalho Estavam, da Polícia Civil, perdeu a vida em circunstâncias que ecoam as profundezas de uma política que, segundo a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, é desastrosa.
Em sua declaração, Hoffmann não hesitou em atribuir a responsabilidade pela morte de Milena ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A conexão entre a política armamentista implementada por Bolsonaro e o trágico desfecho na mansão dos Jardins, em São Paulo, foi traçada de forma contundente pela líder do Partido dos Trabalhadores.
A tragédia se desenrolou quando o empresário Rogério Paladino, do grupo Biofast, confundiu a equipe da Polícia Civil com possíveis invasores. O desfecho fatal ocorreu quando Milena, acompanhada de um colega, tentava obter acesso às câmeras de segurança da residência vizinha à mansão de Paladino. O empresário, munido de uma pistola irregular, reagiu de forma trágica, resultando na morte da investigadora e do próprio atirador.
Gleisi Hoffmann ressaltou o aspecto armamentista do episódio, apontando para a posse irregular de arma por parte do empresário. A líder petista destacou que Rogério Paladino era CAC, sigla para Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador, termo muitas vezes associado a cidadãos que, conforme alega Hoffmann, são frequentemente chamados de “cidadãos de bem”.
A declaração da presidente do PT também prestou condolências à família de Milena, enfatizando a expertise da investigadora em resolver casos de latrocínios e homicídios, além de sua destacada atuação na corporação policial.
A morte de Milena Bagalho Estavam, em meio a equívocos e interpretações equivocadas, torna-se um doloroso exemplo das complexidades e perigos envolvidos na política armamentista. A busca por respostas e a reflexão sobre os impactos dessa abordagem na segurança pública são urgentes e necessárias para evitar que tragédias como essa se repitam no futuro.