O município de Barra do Choça amanheceu em choque nesta segunda-feira (07), após a trágica descoberta do corpo de Rosângela Novais dos Santos, encontrado sem vida nos fundos do Conjunto Habitacional Ouro Ville, em um terreno coberto por mato alto e de difícil acesso. O cenário do crime, isolado e sombrio, desafia as forças de segurança e acende um alerta na comunidade: há um assassino à solta?
As primeiras informações dão conta de que o corpo foi localizado por moradores da região, que acionaram a Polícia Militar. Em seguida, equipes da Polícia Civil e do Departamento de Polícia Técnica (DPT) se dirigiram ao local, enfrentando dificuldades para acessar a área. O matagal denso onde o corpo foi encontrado pode ter sido escolhido propositalmente pelo autor do crime, o que reforça a suspeita de que o assassinato tenha sido premeditado.
O corpo de Rosângela foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Vitória da Conquista, onde passará por exames periciais que podem ajudar a elucidar a causa da morte — ainda não divulgada oficialmente. Até o momento, não há informações sobre a motivação do crime, nem suspeitos identificados.
INVESTIGAÇÃO EM CURSO
A Polícia Civil já iniciou a abertura de inquérito para apurar as circunstâncias do crime. Investigadores irão ouvir moradores, familiares e amigos da vítima, na tentativa de reconstruir os últimos passos de Rosângela e identificar possíveis ameaças ou desavenças.
Com o avanço da perícia, espera-se que novos elementos ajudem a montar o quebra-cabeça que envolve a morte da mulher. O silêncio das testemunhas e o isolamento do local aumentam o desafio da investigação, mas a população espera justiça — e respostas rápidas.
BARULHO NO INTERIOR
O caso chocante reacende debates sobre a segurança em áreas periféricas de pequenos municípios. A morte de Rosângela expõe as fragilidades estruturais da proteção à mulher, especialmente em regiões onde a ausência de iluminação, policiamento e acesso facilitam crimes covardes e silenciosos.
A cidade de Barra do Choça, que luta para preservar a tranquilidade típica do interior, agora convive com a dor, o medo e a indignação de ver uma de suas filhas brutalmente assassinada sem que se saiba, ainda, o porquê — ou por quem.
As autoridades pedem que qualquer informação que possa ajudar na investigação seja repassada, mesmo que de forma anônima, à delegacia local. Enquanto isso, familiares de Rosângela aguardam, entre lágrimas e revolta, por justiça.