O domingo, 13 de abril, amanheceu com um céu pesado e um clima de consternação em Vitória da Conquista. A cidade foi sacudida por uma notícia brutal: o corpo de Geovane, de apenas 40 anos, foi encontrado dentro de um carro incendiado no Bairro Jardim Guanabara.
O caso chocou não apenas pela tragédia em si, mas pela forma violenta e enigmática com que ocorreu. O veículo carbonizado foi localizado nas primeiras horas da manhã, e ao que tudo indica, o fogo já havia consumido quase tudo — exceto o impacto que essa cena deixaria na memória dos moradores e na rotina de uma cidade que, a cada dia, se vê diante de novos episódios de violência e incerteza.
A Polícia Civil já iniciou as investigações, mas ainda não há informações confirmadas sobre a motivação do crime, nem se trata-se de um homicídio, suicídio ou outro tipo de ocorrência. O que se sabe, até o momento, é que Geovane era uma pessoa conhecida e querida, com vínculos na comunidade e muitos amigos, que agora estão em estado de choque diante do ocorrido.
O corpo foi encaminhado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) da cidade, onde passará por perícia. A cidade, apelidada carinhosamente de “Joia do Sertão Baiano”, volta a ser cenário de uma dor coletiva que já não é mais rara.
Enquanto familiares buscam forças para entender o inexplicável, a população clama por respostas — e principalmente por paz. O silêncio do Jardim Guanabara agora é cortado por sirenes, lágrimas e perguntas sem resposta.
O que aconteceu com Geovane?
E o mais inquietante: quem será o próximo nome a se tornar estatística de um domingo sangrento no interior da Bahia?