O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu sua participação na celebração organizada por Vladimir Putin para marcar os 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial. O evento, realizado em Moscou, gerou críticas internacionais, especialmente na Europa, onde foi visto como uma demonstração de força e propaganda política para justificar a invasão da Ucrânia.
Lula argumentou que as críticas são uma demonstração de “pequenez” e destacou que países europeus deveriam estar comemorando a data, já que foram diretamente afetados pela guerra. Ele também reforçou que a posição do Brasil sobre o conflito na Ucrânia permanece inalterada e que o país continua disposto a negociar a paz.
Além disso, Lula mencionou que sua presença no evento não compromete a neutralidade diplomática do Brasil e que o país condena a ocupação territorial de outros países. Ele também voltou a pedir o fim da guerra em Gaza, classificando-a como um “genocídio” contra civis.