Política e Resenha

Um Vice para Sheila: A Importância de uma Chapa de Situação Progressista e Democrática

Por Padre Carlos

A eleição municipal de 2024 em Vitória da Conquista, a terceira maior cidade da Bahia, promete ser uma das mais disputadas e polarizadas dos últimos tempos. De um lado, a atual prefeita Sheila Lemos, do União Brasil, que busca a reeleição com o apoio do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto. De outro, o deputado federal Waldenor Pereira, do PT, que governou nossa cidade entre 1997 e 2016.
Sheila Lemos assumiu a prefeitura em março de 2021, após a morte do seu antecessor e aliado político, Herzem Gusmão, vítima da Covid-19. Desde então, ela vem enfrentando os desafios de administrar uma cidade de mais de 340 mil habitantes, com problemas crônicos de infraestrutura, saúde, educação e segurança. Apesar das dificuldades, ela tem demonstrado competência, seriedade e compromisso com o desenvolvimento de Conquista. Ela também tem se destacado pela sua postura firme contra a ultradireita e pela sua defesa intransigente da democracia, dos direitos humanos e da diversidade.
Sheila Lemos é a primeira mulher a governar Conquista, seguindo os passos de sua mãe, Irma Lemos, que foi Vice-prefeita e vereadora por cinco mandatos e empresária de sucesso na cidade. Ela representa a continuidade de um projeto político que começou com Herzem Gusmão, que rompeu com a hegemonia petista que durou 20 anos no município. Ela também representa a renovação na política local e é uma liderança que tem o apoio de importantes forças políticas locais e estaduais.
No entanto, para garantir a sua reeleição, Sheila Lemos precisa fazer uma escolha estratégica e acertada para o seu companheiro de chapa. O vice-prefeito é uma figura fundamental em qualquer eleição, mas especialmente em Conquista, onde há uma grande possibilidade de que ele assuma o cargo em algum momento do mandato, seja por motivos de saúde, de licença ou de candidatura a outro cargo. Portanto, o vice de Sheila precisa ser alguém que tenha a sua confiança, a sua sintonia e a sua visão de gestão.
Mas não basta isso. O vice de Sheila também precisa ser alguém que amplie o seu leque de apoio, que agregue votos e que dialogue com diferentes setores da sociedade. Nesse sentido, o vice ideal para Sheila seria alguém que representasse uma visão progressista e democrática, que fosse capaz de atrair os eleitores que não se identificam com o conservadorismo que ela herdou do antigo prefeito.
Um vice progressista e democrático seria um símbolo de uma grande frente política e social, que reunisse partidos, movimentos, entidades, lideranças e cidadãos que defendem os valores da liberdade, da igualdade, da justiça, da diversidade e da participação popular. Um vice progressista e democrático seria um contraponto ao retrocesso, ao obscurantismo, à intolerância e à violência que caracterizam a política nos últimos tempo.
Um vice progressista e democrático seria, enfim, um parceiro e um aliado de Sheila Lemos na construção de uma Conquista melhor, mais desenvolvida, mais inclusiva e mais democrática.