Na manhã desta sexta-feira (8), enquanto muitos ainda despertavam para mais um dia de rotina, a Câmara Municipal de Vitória da Conquista se tornou o palco de uma celebração que ecoou o poder, a resiliência e a determinação feminina. O motivo? A comemoração do Dia Internacional da Mulher, um momento não apenas de reflexão, mas também de reconhecimento às mulheres que desbravam caminhos, enfrentam desafios e fazem a diferença em suas comunidades.
Entre os eventos marcantes deste dia, destacou-se a concessão do Diploma Mulher Cidadã Loreta Valadares, uma honraria merecida e simbólica, destinada a mulheres cujas trajetórias inspiram e cujas ações contribuem significativamente para a promoção dos direitos das mulheres e questões de gênero.
Este ano, o rol de homenageadas foi composto por verdadeiras guerreiras: Ivanete Oliveira Santos, Luci Freire Gusmão, Andreia Santos de Araújo, Sâmala Silva Santos, Lucicleide Silva Cunha e Lucimara Santos Almeida. Cada uma delas, com sua história única e seu comprometimento inabalável, representa uma peça fundamental no quebra-cabeça da igualdade e justiça social.
A professora Luci Freire Gusmão, uma das agraciadas, emocionou a todos com suas palavras carregadas de gratidão e determinação. Em seu discurso, ela não apenas agradeceu às mulheres de sua família, mas também compartilhou sua jornada pessoal e seu compromisso com as causas femininas.
“Mulheres que fizeram história são meu testemunho… as mulheres da família Gusmão são fortes”, destacou ela, ressaltando a força ancestral que a impulsiona. Além disso, Luci compartilhou suas experiências de trabalho em prol das mulheres, seja na igreja, nas comunidades rurais ou em qualquer lugar onde haja uma voz a ser ouvida e uma mão a ser estendida.
Seu testemunho é um lembrete poderoso de que o papel da mulher na sociedade vai muito além das expectativas e limitações impostas. É um papel de liderança, empatia e solidariedade, moldado por séculos de luta e resistência.
Este Dia Internacional da Mulher não é apenas uma data para celebrar, mas também para refletir e agir. É um lembrete de que ainda há muito a ser feito em direção à igualdade de gênero e que cada um de nós tem um papel a desempenhar nessa jornada.
Enquanto prestamos homenagem a mulheres como Luci Freire Gusmão e todas as outras agraciadas, também nos comprometemos a continuar a luta por um mundo onde todas as mulheres sejam livres para viverem suas vidas plenamente, sem medo e sem restrições.
Que este seja um dia de celebração, mas também de renovação de nossos votos pela igualdade e justiça para todas as mulheres, em todos os lugares.
Por Maria Clara, articulista do Política e Resenha