A epidemia de dengue que atinge a Bahia e todo o Brasil tem sido colocada à prova não apenas nos sistemas de saúde municipais, mas também estaduais e federais.Neste momento crucial, é fundamental que os três poderes e outras instâncias governamentais se unam em torno de um plano de ação eficaz.Trata-se de uma batalha que exige o mesmo nível de dedicação e compromisso visto durante a luta contra a COVID-19.
Infelizmente, alguns políticos têm usado essa crise de saúde como plataforma para promover suas agendas políticas, o que é irresponsável e indigno dos líderes eleitos para servir ao povo.As emendas parlamentares devem ser destinadas às cidades afetadas, focando especificamente os esforços para combater a epidemia de dengue.
É necessário questionar o sistema municipal de saúde e considerar suas inadequações, mas usar uma situação epidêmica como ferramenta de autopromoção é totalmente inaceitável.Embora a disponibilização de recursos para a construção do UBS e o reforço da atenção básica sejam passos importantes, eles não são suficientes para enfrentar a crise atual.Uma reformulação geral do sistema de saúde e uma parceria direta entre governos federais e estaduais são essenciais.
A população precisa de lideranças comprometidas em promover a saúde e o bem-estar geral, sem utilizar a crise epidémica como moeda de troca política.Não há espaço para oportunismo quando a saúde de milhares de pessoas está em jogo.É hora de unir forças para enfrentar a epidemia de dengue e garantir a melhoria das condições de saúde dos cidadãos brasileiros .