Política e Resenha

Deputados da Ultradireita e o Caso do Assassinato da Vereadora Mariele

 

 

O Brasil, uma nação que tem sofrido com a escalada da violência e do crime organizado, agora é confrontado com uma ameaça à própria democracia e ao Estado de Direito. Recentemente, o deputado Chiquinho Brazão foi acusado de envolvimento no brutal assassinato da vereadora Mariele e seu motorista. No entanto, em vez de apoiar a devida investigação e a justiça, alguns deputados da ultradireita têm gritado, em desespero, que a defesa do suspeito é essencial para evitar a queda de seus próprios pares parlamentares.
O argumento é assustador e revelador. Afirmam que, se a casa mantiver a condenação do deputado Brazão, “é o início do nosso fim”. Eles não disfarçam seus verdadeiros medos: se um deles for condenado, todos podem ser alvo da mesma justiça. Mas, como cidadãos, não deveríamos esperar que nossos líderes eleitos sejam os primeiros a defender a justiça e a lei?
Em vez disso, ouvimos gritos de “amanhã pode ser eu”. Essa é a frase que ecoa no parlamento e nos deixa perplexos. Esses parlamentares têm medo da justiça alcançar suas “falcatruas”. Mas, se eles não têm nada a temer, se suas consciências são limpas, por que tanto medo? O velho ditado “quem não deve não teme” deveria ecoar em suas mentes e guiá-los a agir com honestidade e transparência.
Essa situação traz à tona outros questionamentos preocupantes. Se esses deputados estão dispostos a proteger um de seus próprios acusados de um crime tão hediondo, o que isso diz sobre seu comprometimento com a verdade e a justiça? Onde está a preocupação com a vítima e sua família? Onde está a empatia e a responsabilidade?
No final, a defesa da imunidade parlamentar em casos de assassinato não pode ser tolerada. A democracia e a justiça devem prevalecer. A condenação dos culpados, independentemente de sua posição ou influência, é fundamental para que a sociedade possa se curar e crescer em direção a um futuro mais justo e seguro para todos.
Não podemos permitir que a retórica “amanhã pode ser eu” se torne uma desculpa para desviar a atenção do verdadeiro problema: a busca pela verdade e a punição dos criminosos. Sejamos firmes em nossa exigência de responsabilidade e justiça para todos, incluindo aqueles que juraram servir e proteger nossa nação e seus cidadãos.