Política e Resenha

A saúde pública como moeda de troca eleitoral: uma análise sobre ética e responsabilidade política

 

A saúde pública, um direito fundamental de todo cidadão, vem se tornando um tema central nas campanhas políticas. No último tempo temos presenciado alguns Pré-candidatos a cargos majoritário e proporcional, explorarem as falhas do sistema de saúde como um palanque eleitoral, obscurecendo a ética e a responsabilidade política que deveriam orientar suas ações.

 

Quando esses problemas são transformados em armas políticas, a prioridade passa a ser a conquista e manutenção do poder, não o bem-estar da população. A politização da saúde compromete não apenas a confiança da população nas instituições democráticas, mas também desvia o foco do verdadeiro problema: a necessidade urgente de soluções concretas e colaborativas dos governos federal e estadual na busca de criar um fato político, não levando em consideração os desafios da saúde pública.

 

É fundamental que a ética e a responsabilidade permeiem todas as ações dos políticos, especialmente quando se trata de temas tão sensíveis como a saúde pública. As autoridades competentes devem avaliar e fiscalizar as manifestações políticas em torno deste tema, garantindo a responsabilidade e a ética de alguns como homens e mulheres público que são. Estas autoridades deveriam entender que a classe política é o verdadeiro pilar da democracia.

 

A saúde não deve ser tratada como uma moeda de troca eleitoral, por nenhum governo ou partido, mas sim como uma prioridade nacional, estadual e municipal que demanda ações conjuntas e urgentes e coordenadas. Os líderes políticos têm o dever moral de trabalhar em prol do interesse coletivo, buscando soluções efetivas e sustentáveis para os problemas enfrentados pelo sistema de saúde e não fazer política com uma crise pandêmica. Só assim, será possível construir um sistema de saúde verdadeiramente eficiente e acessível para todos os cidadãos