A paz habitualmente associada às manhãs de sábado foi cruelmente interrompida no coração de Vitória da Conquista. Nos confins do Loteamento Miro Cairo, no tranquilo bairro Zabelê, um lamento ecoou, ecoando pelos becos e vielas, marcando uma comunidade já estremecida pela incerteza e medo.
Um homem, cuja identidade se dissolve no manto do anonimato da tragédia, foi descoberto sem vida. Seu destino, selado por circunstâncias sombrias, desdobrou-se em uma cena que desafia a compreensão e dilacera o tecido social.
A 78ª Companhia Independente de Polícia Militar, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e o Departamento de Polícia Técnica convergiram para o local do horror, cada um desempenhando seu papel em uma dança macabra de protocolos e procedimentos. O corpo, mudo testemunho de violência, foi gentilmente removido pelo Departamento de Polícia Técnica, destinado a uma jornada derradeira no Instituto Médico Legal de Vitória da Conquista.
Enquanto a cidade despertava para mais um dia, os bastidores da justiça iniciavam sua dança investigativa. A 2ª Delegacia Territorial de Polícia Civil assumiu o leme das investigações, navegando por entre os mares turbulentos de evidências e suspeitas, na busca por respostas que possam trazer um vislumbre de paz àqueles que choram a perda e clamam por justiça.
Neste sábio e longo processo de busca pela verdade, a comunidade se une em solidariedade e em uma determinação inabalável de não ceder ao temor. Pois, em meio às sombras que assombram as ruas de nossa cidade, há sempre a luz da esperança, o ímpeto de transformação e a convicção de que, juntos, podemos construir um amanhã mais seguro e justo para todos os que chamam Vitória da Conquista de lar.