Em um cenário onde a assistência social deve ser prioridade inquestionável, nos deparamos com uma questão de grande absurdo em Vitória da Conquista. O Partido dos Trabalhadores (PT) e seus aliados, em uma manobra que parece priorizar interesses eleitorais sobre o bem-estar da população, moveram processos para interromper o programa SUAS na Comunidade.
Este programa, implementado em 2020 e mantido com sucesso até então, representa um avanço significativo na prestação de serviços socioassistenciais. Ao levar diretamente à população serviços essenciais como a emissão da Carteira do Idoso e o cadastramento no Bolsa Família, o SUAS na Comunidade tem sido um instrumento vital para as camadas mais vulneráveis da sociedade, especialmente em áreas rurais, urbanas periféricas e quilombolas.
A tentativa de suspender um programa que beneficiou milhares de pessoas só em 2024 revela uma miopia política alarmante. Em vez de melhorias ou ampliações ao programa, o PT optou por uma estratégia que, se bem-sucedida, resultaria na privação de serviços essenciais para os mais necessitados.
É louvável que a Justiça, tanto na 43ª Zona Eleitoral quanto no Tribunal Regional Eleitoral, tenha decidido a favor da continuidade do programa. Estas decisões demonstram uma compreensão clara da importância do SUAS na Comunidade e do impacto que sua suspensão causaria.
Uma tentativa de interromper um serviço público eficiente por motivações políticas é uma distorção da democracia e da essência da política de melhoria social. É crucial que os políticos, especialmente aqueles que se posicionam historicamente como defensores dos direitos sociais, repensem suas estratégias e prioridades.
O SUAS na Comunidade não deve ser visto como uma ferramenta de propaganda política, mas sim como um direito da população e um dever do Estado. Sua continuidade deve ser objeto de consenso entre todas as forças políticas comprometidas com o bem-estar social.
Este episódio serve como um alerta para a sociedade civil e para os eleitores. É fundamental estar atento às ações dos políticos e avaliar suas iniciativas com base nas reais necessidades da população.
Em conclusão, a tentativa de suspender o SUAS na Comunidade é uma distorção preocupante das prioridades políticas. É hora de os partidos reverem suas posições e se concentrarem no que realmente importa: o serviço ao público e a promoção do bem-estar social. Que este incidente sirva de lição e incentive uma política mais responsável e verdadeiramente comprometida com as necessidades da população.
(Padre Carlos)