Em uma quarta-feira que deveria ser comum, a BR-122, nas proximidades da Fazenda Capa, em Urandi, Bahia, tornou-se palco de uma tragédia que abalou profundamente a comunidade local. Elisângela Dantas dos Santos, de 35 anos, perdeu a vida de maneira brutal ao ser atropelada após cair da motocicleta Honda/NXR 160 Bros em que estava como passageira, conduzida por seu pai, Nelcir Dantas, de 63 anos.
O acidente ocorreu por volta do meio-dia, em uma manobra de ultrapassagem que, infelizmente, resultou em um destino fatídico. Ao tentar passar por um caminhão, Nelcir perdeu o controle da moto, lançando Elisângela na pista. O pior aconteceu em frações de segundo: um veículo Mercedes-Benz, com placa de Urandi, não conseguiu evitar o impacto e atropelou Elisângela, que morreu instantaneamente.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou rapidamente ao local, mas apenas pôde constatar o falecimento de Elisângela. Nelcir, apesar do choque e do sofrimento psicológico imenso, sofreu apenas ferimentos leves e recebeu atendimento no local.
A notícia da morte de Elisângela se espalhou rapidamente, mergulhando Urandi em um luto coletivo. Amigos e familiares encontram-se devastados pela perda repentina e violenta de uma mulher que tinha ainda tanto a viver. Sua partida deixa uma ferida aberta no coração de uma comunidade que, em meio à tristeza, busca forças para consolar uns aos outros e lidar com a dor.
Este trágico acidente serve como um doloroso lembrete dos perigos das estradas e da necessidade de cautela redobrada ao tentar manobras arriscadas como ultrapassagens. A BR-122, que já foi cenário de inúmeros acidentes, agora carrega mais uma história de perda, reforçando a urgência de medidas que garantam a segurança de quem trafega por suas vias.
O impacto emocional deste incidente é incalculável, e a comunidade de Urandi ainda levará muito tempo para se recuperar do choque e da tristeza. Elisângela será lembrada por todos como uma vítima da imprevisibilidade das estradas e da fragilidade da vida humana.