Política e Resenha

A Falácia da Aprovação Automática: Um Retrocesso na Educação Baiana

 

 

 

A recente declaração do governador Jerônimo Rodrigues (PT) sobre a reprovação de alunos na rede estadual de ensino da Bahia causou grande repercussão. Ao defender a aprovação automática e criticar professores e escolas que reprovam, o governador coloca em risco o futuro da educação baiana e ignora os reais desafios que afetam o ensino público.

Em Vitória da Conquista, a experiência com projetos pedagógicos semelhantes durante a gestão petista de Zé Raimundo foi um desastre. A ênfase na aprovação automática, sem a devida atenção ao aprendizado individual dos alunos, resultou na queda da qualidade do ensino e na desmotivação de professores. O próprio PT local reconheceu os equívocos, evidenciando o fracasso dessa abordagem.

A fala do governador demonstra uma visão simplista e distorcida da reprovação. Reprovar um aluno não significa puni-lo ou negar seu potencial. Ao contrário, é um ato de responsabilidade que busca identificar as dificuldades de cada estudante e oferecer o suporte necessário para que ele possa superar seus desafios e alcançar o sucesso.

É importante reconhecer que a reprovação é apenas um indicador, e não um fim em si mesmo. A decisão de reprovar um aluno deve ser tomada de forma criteriosa e individualizada, levando em consideração diversos fatores, como seu desempenho acadêmico, suas dificuldades de aprendizagem e seu contexto socioeconômico.

Ao invés de atacar professores e escolas que reprovam, o governador deveria focar em fortalecer a educação pública baiana. Investir na formação continuada de professores, na infraestrutura das escolas e na redução do número de alunos por turma são medidas essenciais para melhorar a qualidade do ensino e garantir que todos os alunos tenham acesso a uma educação de qualidade.

A aprovação automática não é a solução para os problemas da educação baiana. É uma medida simplista que, a longo prazo, trará graves consequências para o futuro dos jovens baianos. É hora de defender a educação de qualidade e rechaçar a falácia da aprovação automática.

Gostaria de lembrar os educadores e gestores o que aconteceu em nossa cidade:

  • Prejuízo ao aprendizado: A aprovação automática impediu que os alunos aprendesse os conteúdos básicos e desenvolvam as habilidades necessárias para progredir nos estudos.
  • Desmotivação dos alunos: A sensação de que a aprovação é garantida, independentemente do esforço, desmotivou os alunos e levaram à uma queda da qualidade do ensino.

Por isto governador, a aprovação automática desvaloriza o papel do professor e da escola, que passam a ser vistos como meros instrumentos de aprovação. Desta forma,  a falta de desafios e a baixa qualidade do ensino podem levaram na nossa cidade ao aumento da evasão escolar.

A educação baiana precisa de medidas concretas e eficazes para melhorar a qualidade do ensino. A aprovação automática é uma falsa solução que trará graves consequências para o futuro dos jovens baianos. É hora de defender a educação de qualidade e investir na formação dos alunos.

A fala do governador Jerônimo Rodrigues sobre a aprovação automática é um retrocesso para a educação baiana. É necessário defender a educação de qualidade e rechaçar a falácia da aprovação automática. O futuro dos jovens baianos depende de um ensino público forte e de qualidade.