Política e Resenha

A rodovia da morte: um clamor por justiça e segurança.

A cada dia que passa, somos surpreendidos por notícias trágicas de acidentes e mortes na Rodovia Federal que corta a nossa cidade, Vitória da Conquista. São vidas ceifadas, famílias destroçadas, sonhos interrompidos. São cenas de horror que se repetem com uma frequência assustadora, como se fôssemos condenados a conviver com essa realidade cruel e injusta.
Não podemos nos calar diante dessa situação. Não podemos aceitar que a Rodovia Federal seja transformada em uma rodovia da morte, onde a vida humana vale menos do que o lucro de uma empresa privada. Não podemos tolerar que as autoridades sejam cúmplices desse massacre, fechando os olhos para o sofrimento dos cidadãos.
É preciso reagir. É preciso exigir que a concessionária que administra a Rodovia Federal cumpra com as suas obrigações de manter a via em boas condições, de sinalizar adequadamente, de fiscalizar o tráfego, de prestar socorro aos acidentados. É preciso cobrar que as autoridades fiscalizem a atuação da concessionária, que apliquem multas e sanções em caso de descumprimento, que rescindam o contrato se necessário. É preciso pressionar os políticos que nos representam, que se comprometam com a defesa dos nossos direitos, que destinem recursos e projetos para a melhoria da infraestrutura e da segurança viária.
Não podemos nos conformar com a ideia de que a Rodovia Federal é uma roleta russa, onde a sorte e o azar determinam quem vive e quem morre. Não podemos nos acostumar com a ideia de que a Rodovia Federal é uma vala comum, onde os corpos se empilham sem que ninguém se importe. Não podemos nos resignar com a ideia de que a Rodovia Federal é uma armadilha, onde a cada curva nos deparamos com o perigo e o medo.
A Rodovia Federal é uma via pública, que pertence a todos nós, que deve servir ao desenvolvimento e ao bem-estar da nossa região. A Rodovia Federal é um direito nosso, que deve ser respeitado e garantido pelas autoridades competentes. A Rodovia Federal é uma responsabilidade nossa, que devemos zelar e proteger, exigindo que sejam tomadas as medidas necessárias para evitar mais tragédias.
Não podemos mais nos calar. Não podemos mais aceitar. Não podemos mais tolerar. Não podemos mais nos conformar. Não podemos mais nos acostumar. Não podemos mais nos resignar.
A Rodovia Federal é a nossa rodovia. E nós queremos que ela seja uma rodovia da vida, não da morte.

Padre Carlos