Política e Resenha

ALERTA! GOVERNO ZERA IMPOSTOS EM ALIMENTOS E PROMETE FREAR A INFLAÇÃO – SERÁ O FIM DOS PREÇOS ALTOS?

Em uma medida que pode mudar o jogo para milhões de brasileiros, o governo anunciou, na noite desta quinta-feira (6), a isenção do Imposto de Importação para nove alimentos essenciais. O objetivo? Reduzir a inflação e aliviar o bolso do consumidor. Entre os produtos que terão a tarifa zerada estão azeite, milho, óleo de girassol, sardinha, biscoitos, massas alimentícias, café, carnes e açúcar. Além disso, a cota de importação do óleo de palma saltou de 65 mil para 150 mil toneladas.

A decisão ocorre em um momento de forte pressão sobre os preços dos alimentos, uma das principais queixas da população. Segundo o vice-presidente Geraldo Alckmin, a iniciativa busca complementar a oferta de produtos nos períodos de alta nos preços, sem prejudicar os produtores nacionais. No entanto, especialistas questionam: será que essa medida trará um alívio real e duradouro, ou é apenas uma solução paliativa?

Além da isenção dos impostos, o governo reforçou que os estoques reguladores da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) serão ampliados, embora ainda não tenha detalhado como isso será feito. A Conab solicitou R$ 737 milhões para reabastecer estoques de alimentos, tentando equilibrar o mercado e conter variações bruscas nos preços.

Outra frente de ação anunciada é a priorização de alimentos da cesta básica no Plano Safra, garantindo financiamentos subsidiados para impulsionar a produção nacional. O governo também promete acelerar o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA), liberando mais rapidamente produtos como leite, mel, ovos e carnes para o mercado.

A grande questão que paira sobre essa decisão é: a redução dos impostos será suficiente para frear a alta dos preços nos supermercados? O impacto real para os consumidores ainda depende de como essas medidas serão implementadas e da resposta do mercado. Fato é que o governo aposta alto nessa estratégia, e os próximos meses serão decisivos para saber se o custo da comida finalmente dará trégua ou se essa redução de impostos será apenas um alívio temporário.