A morte de um filho é uma dor que desafia o tempo, mas a memória de Pedro Gil, filho de Gilberto Gil e irmão de Preta Gil, transcende a tragédia e se transforma em legado. Neste 17 de maio de 2025, quando Pedro completaria 55 anos, Preta Gil compartilhou em suas redes sociais uma homenagem comovente: “Ele se foi aqui na terra em 1990, mas permanece em mim de várias maneiras. Hoje eu rezo e celebro a passagem do meu amado Pedrão nessa existência. Te amo pra sempre” .
Pedro nasceu em 1970, em Londres, durante o exílio de seu pai, Gilberto Gil, imposto pela ditadura militar brasileira. Cresceu cercado por música e arte, e aos 15 anos já dividia o palco com o pai no Rock in Rio de 1985. Como baterista da banda Egotrip, Pedro demonstrava um talento promissor, interrompido tragicamente aos 19 anos, em um acidente de carro no Rio de Janeiro .
A lembrança de Pedro permanece viva não apenas nas homenagens de sua família, mas também na história da música brasileira. Sua trajetória, embora breve, deixou marcas profundas, e sua ausência é sentida como uma presença constante, inspirando canções, memórias e afetos.
Gilberto Gil, em uma simples postagem com a palavra “Pedrão” e a data de nascimento do filho, expressou a saudade que não se apaga . A dor da perda se transforma em celebração da vida que foi, do talento que brilhou intensamente, ainda que por pouco tempo.
A história de Pedro Gil nos lembra da fragilidade da existência e da importância de valorizar cada momento. Sua memória continua a inspirar, a emocionar e a pulsar na música e na saudade de quem o amou.
Que a lembrança de Pedro nos inspire a viver com intensidade, a amar profundamente e a reconhecer a beleza efêmera da vida.
(Padre Carlos)