A identidade de uma cidade não se restringe apenas a suas construções, ruas e habitantes; seu nome é, talvez, a mais profunda manifestação do seu caráter e de sua história. O artigo do jornal “O Combate”, datado de 13 de dezembro de 1943, revela o momento emblemático em que Vitória da Conquista consolidou o nome pelo qual é conhecida hoje. Essa decisão veio em meio a uma discussão nacional sobre nomes duplicados em municípios e localidades brasileiras, com o Conselho Nacional de Geografia destacando a necessidade de uma identidade única e inconfundível para cada cidade.
No caso de Conquista, essa mudança representou um ato simbólico, reforçando a importância e o valor dessa terra para seus habitantes. Conforme registrado por Camillo de Jesus Lima, a escolha do nome “Vitória da Conquista” não foi um simples capricho, mas uma afirmação de uma história marcada pela luta e pela superação, desde os tempos dos desbravadores e colonizadores até os dias atuais. O nome “Vitória” reforça essa jornada de enfrentamento, enquanto “Conquista” é a síntese do orgulho de uma população que superou desafios e construiu uma comunidade forte e resiliente.
Hoje, ao observarmos essa cidade que cresce, enfrentando novos e velhos problemas, é crucial reconhecer a importância desse nome. Ele é mais do que um título; é uma homenagem ao espírito de luta e ao sentimento de pertencimento de todos que chamam Vitória da Conquista de lar.