Política e Resenha

ARTIGO – A Queda do Novo Czar Americano: Trump, a Rebeldia Popular e o Grito pela Democracia

 

 

 

 

O fascista Donald Trump — como já o chamaram tantos estudiosos, intelectuais e até membros da própria elite americana — parece estar com os dias contados. A onda de protestos que tomou os 50 estados norte-americanos no dia 5 de abril não foi apenas um ato simbólico: foi o grito de um povo cansado do autoritarismo disfarçado de nacionalismo, das privatizações cruéis camufladas de eficiência e da destruição meticulosa dos pilares democráticos que fizeram dos EUA uma potência.

 

Trump representa, para muitos, a materialização de tudo aquilo que há de mais perigoso na política contemporânea: a mentira sistemática, a glorificação da violência, o desprezo pelo conhecimento e o apego a um ultracapitalismo brutal. Ao se aliar com figuras como Elon Musk — que cada vez mais se apresenta como um “senhor feudal” da tecnologia, manipulando algoritmos e investimentos para servir aos próprios interesses —, Trump busca reinstalar uma ordem baseada no lucro absoluto, no racismo velado, no populismo tóxico e na destruição de qualquer forma de bem-estar social.

 

Mas o povo americano, diverso e inquieto, começa a dizer um basta.

 

Os protestos exigem o fim dos cortes de empregos — muitos deles orquestrados por bilionários que lucram com a instabilidade —, o fim das invasões de privacidade promovidas por grandes corporações digitais e, acima de tudo, a proteção dos serviços públicos, constantemente ameaçados por políticas neoliberais devastadoras.

 

Este levante cívico, promovido por jovens, trabalhadores, ativistas e veteranos da luta por direitos civis, remonta aos grandes movimentos que marcaram a história dos EUA, como a marcha de Martin Luther King ou os protestos contra a Guerra do Vietnã. A mensagem é clara: a democracia não será sequestrada.

 

Trump pode até querer posar de mártir, mas sua queda é mais do que provável: é necessária. O mundo observa com atenção, pois quando os EUA espirram, o planeta inteiro sente febre. Que essa mobilização inspire outros povos a defenderem sua liberdade, sua dignidade e seus sonhos.

Padre Carlos