A morte de Dariedson Nascimento Brito, de apenas 20 anos, assassinado a tiros nas proximidades do Complexo Policial de Jequié, choca e entristece. O crime, que ocorreu na última terça-feira, dia 5 de novembro de 2024, não apenas adiciona mais um número trágico às estatísticas da violência urbana, mas também provoca uma reflexão urgente sobre os rumos da segurança pública e o papel de todos nós na construção de uma sociedade menos violenta e mais solidária.
Este caso nos revela o quanto a violência se mostra impiedosa e aleatória, deixando marcas profundas nas famílias e comunidades. Um jovem que, ao sair de um bar, foi surpreendido e alvejado, sem chances de defesa, representa muito mais do que uma simples estatística policial. Representa uma vida interrompida, sonhos desfeitos, uma família destroçada. E ao nos depararmos com este cenário, nos perguntamos: em que momento perdemos o controle sobre a segurança de nossos próprios espaços?
A Polícia Técnica de Jequié e o Departamento de Polícia local já começaram as investigações, e é importante que o processo seja célere e eficaz, para que os responsáveis pelo crime sejam identificados e punidos. No entanto, além da resposta do Estado, precisamos urgentemente de um fortalecimento do pacto social, onde cada um de nós desempenha um papel na promoção da paz e da justiça. É fundamental que a população colabore com informações que possam auxiliar a elucidar o caso, mas também que se aproxime das iniciativas comunitárias de prevenção e apoio aos jovens.
A violência em nossas cidades não pode ser normalizada. Cada morte, cada tiro, é um golpe no coração da nossa sociedade. Urge que busquemos caminhos concretos para reverter essa realidade. Políticas públicas de segurança, sim, mas também políticas de inclusão, de educação, de oportunidades. Não podemos admitir que jovens como Dariedson, com a vida inteira pela frente, encontrem nos nossos bairros mais violência do que esperança.
Por fim, é necessário que autoridades e comunidade trabalhem em conjunto. Somente assim poderemos superar o ciclo de violência que, hoje, mancha nossas cidades e desafia nossa capacidade de viver em paz. A morte de Dariedson Nascimento Brito nos serve como um amargo lembrete da necessidade de mudarmos o curso da história. E essa mudança depende de cada um de nós.