(Padre Carlos)
A carta de José Carlos Chixaro, intitulada “O Pontificado da Subversão Moral e da Aliança com Canalhas”, apresenta uma visão distorcida e injusta do legado do Papa Francisco. Como articulista comprometido com a verdade, sinto-me na obrigação de rebater tais acusações infundadas e destacar a verdadeira essência do pontificado de Francisco.
O Encontro com Lula: Diplomacia e Diálogo
Acusar o Papa Francisco de “cumplicidade” por receber o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é ignorar a tradição diplomática da Santa Sé. O Vaticano, como Estado soberano, mantém relações com líderes de diversas nações, independentemente de suas ideologias políticas. O encontro entre o Papa e Lula, em 2023, abordou temas como paz, combate à pobreza e proteção ambiental, conforme relatado pelo Vatican News . Tais reuniões refletem o compromisso da Igreja com o diálogo e a promoção do bem comum, não uma aliança política.
Relacionamentos com Líderes Mundiais: Evangelização e Respeito
A visita do Papa Francisco a Fidel Castro, em 2015, foi uma oportunidade de diálogo sobre questões globais, incluindo o meio ambiente . Da mesma forma, o presente recebido de Evo Morales, um crucifixo em forma de foice e martelo, foi uma réplica de uma obra do padre jesuíta Luis Espinal, assassinado por paramilitares. Francisco demonstrou desconforto com o presente, evidenciando sua postura crítica . Esses encontros não significam aprovação de regimes, mas sim uma tentativa de evangelização e promoção de valores cristãos.
Compromisso com a Doutrina e a Moral Cristã
Contrariando a acusação de “relativização moral”, o Papa Francisco tem reafirmado consistentemente os ensinamentos da Igreja sobre temas como aborto e família. Em 2015, durante um encontro com famílias nas Filipinas, destacou a importância da abertura à vida e da proteção da família tradicional . Sua abordagem pastoral busca acolher e orientar, sem comprometer os princípios doutrinários.Wikiped
A Igreja em Saída: Evangelização no Mundo Moderno
O Papa Francisco tem enfatizado a necessidade de uma “Igreja em saída”, que vá ao encontro das periferias e dos marginalizados. Sua encíclica “Laudato Si'” é um chamado à responsabilidade ambiental e à justiça social, alinhando-se com a missão da Igreja de cuidar da criação e dos mais vulneráveis . Essa postura não é uma rendição ao globalismo, mas uma resposta evangélica aos desafios contemporâneos.LOS40
Conclusão: Um Pontificado de Misericórdia e Verdade
O Papa Francisco será lembrado como um líder que buscou viver e ensinar o Evangelho com autenticidade, misericórdia e coragem. Suas ações refletem o compromisso com a verdade, a justiça e o amor ao próximo. As críticas infundadas não diminuem o impacto positivo de seu pontificado na Igreja e no mundo.
Papa Francisco.
O Pontificado da Subversão Moral e da Aliança com Canalhas
A morte de Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, encerra um ciclo vergonhoso na história da Igreja Católica. Seu pontificado não foi marcado pela defesa da fé ou pela promoção da Verdade Evangélica, mas sim por uma rendição explícita à agenda progressista e por uma série de gestos cúmplices com ditadores, corruptos e revolucionários. Francisco não foi o “papa dos pobres”; foi o papa da esquerda, o papa do globalismo, o papa da traição silenciosa aos ensinamentos de Cristo.
Entre os inúmeros encontros desastrosos, um dos mais simbólicos foi o acolhimento caloroso e sorridente ao ex-presidiário brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, preso por decisão unânime em três instâncias e posteriormente “descondenado” por um Supremo Tribunal Federal que rasgou a Constituição para atender interesses políticos. Francisco não apenas o recebeu no Vaticano como o tratou como um “líder injustiçado”, ignorando completamente o clamor do povo brasileiro contra décadas de saque, aparelhamento e destruição institucional patrocinadas pelo PT.
Esse gesto não foi isolado. Francisco também demonstrou simpatia explícita por tiranos como Fidel Castro, Nicolás Maduro e Evo Morales , este último presenteando-o com o infame crucifixo em forma de foice e martelo, símbolo do comunismo que perseguiu, encarcerou e matou milhões de cristãos ao longo do século XX. E, em vez de indignação, o papa retribuiu com um sorriso.
Sob o seu comando, a Igreja passou a priorizar pautas caras ao globalismo: imigração descontrolada, ecologia ideológica, acolhimento irrestrito de minorias militantes e relativização moral de temas que jamais deveriam ter sido negociados , como o aborto, a família e a moral sexual. Em nome da “inclusão”, Francisco tolerou o avanço da heresia. Em nome do “diálogo”, calou diante da blasfêmia. Em nome da “modernidade”, esvaziou os templos.
Com uma teologia diluída, populista e ambígua, confundiu os fiéis, desmotivou vocações e afastou milhões da Igreja. A liturgia foi banalizada, a ortodoxia marginalizada, e a moral cristã rebaixada ao nível de slogans da ONU. O resultado é visível: um catolicismo envergonhado de si mesmo, com púlpitos silenciosos e bispos ativistas que mais parecem ONGs ideológicas do que pastores de almas.
Jorge Bergoglio será lembrado como o papa que estendeu a mão aos inimigos de Cristo e virou as costas para os que O defendem com coragem. Que sua morte encerre não apenas um ciclo, mas um desvio. E que o próximo pontífice tenha a coragem de restaurar a honra, a clareza doutrinária e a missão sagrada da Igreja de Pedro.
O mundo não precisa de mais papas cúmplices de canalhas. Precisa de homens santos, que chamem o pecado pelo nome, mesmo que isso custe a aprovação dos jornais, dos bilionários e dos Lulas da vida.
José Carlos Chixaro
Jornalista, Publicitário e Administrador de Empresas.