(Padre Carlos)
Na tarde de hoje, 8 de maio de 2025, a Praça de São Pedro testemunhou um dos momentos mais emblemáticos da tradição católica: a fumaça branca emergindo da chaminé da Capela Sistina, sinalizando ao mundo que os cardeais reunidos em conclave elegeram o novo sucessor de Pedro.
Após quatro votações, os 133 cardeais com direito a voto alcançaram o consenso necessário para escolher o 267º pontífice da Igreja Católica. A fumaça branca apareceu por volta das 18h07 (horário de Roma), acompanhada pelo repicar dos sinos da Basílica de São Pedro, confirmando a eleição do novo Papa.
Como é tradição, o nome do novo Papa será anunciado pelo cardeal protodiácono, Dominique Mamberti, a partir da sacada central da Basílica de São Pedro, com a célebre frase em latim: “Annuntio vobis gaudium magnum: Habemus Papam!” (“Anuncio-vos uma grande alegria: Temos um Papa!”). O novo pontífice então fará sua primeira aparição pública e concederá a bênção “Urbi et Orbi” à cidade de Roma e ao mundo.
A identidade do novo Papa e o nome que escolheu para seu pontificado ainda não foram divulgados. A escolha do nome papal é um momento significativo, refletindo as inspirações e intenções do novo líder espiritual. Historicamente, nomes como João, Paulo e Francisco têm sido escolhidos, cada um carregando simbolismos e homenagens a predecessores ou santos da Igreja.
Entre os cardeais considerados favoritos para suceder o Papa Francisco estavam Pietro Parolin (Itália), Luis Antonio Tagle (Filipinas), Pierbattista Pizzaballa (Itália), Matteo Zuppi (Itália) e Peter Erdö (Hungria). A expectativa agora gira em torno de saber qual destes, ou talvez outro cardeal menos mencionado, foi escolhido para liderar a Igreja em tempos desafiadores.
Este conclave foi notavelmente breve, semelhante aos de 2005 e 2013, que também resultaram em uma decisão no segundo dia de votações. A rapidez na eleição pode indicar uma unidade entre os cardeais quanto à direção que desejam para a Igreja nos próximos anos.
Enquanto aguardamos o anúncio oficial do novo Papa, o mundo católico se une em oração e esperança, desejando que o novo pontífice seja um pastor sábio e compassivo, guiando a Igreja com fé renovada e compromisso com os desafios contemporâneos.
