(Padre Carlos)
O Partido dos Trabalhadores (PT) em Vitória da Conquista, outrora uma potência eleitoral na região Sudoeste da Bahia, passou a última década em declínio. Desde que Guilherme Menezes deixou a linha de frente, a legenda perdeu voz, estrutura e capacidade de mobilização. As eleições vieram e passaram, e o partido, que já fora referência, passou a atuar à margem dos grandes embates políticos da cidade.
Agora, com as Eleições 2026 no horizonte e o Processo de Eleição Direta (PED) se aproximando, surge uma figura que reacende as esperanças dos militantes petistas: Márcia Viviane Araújo Sampaio. Seu nome ganha força para assumir a presidência do Diretório Municipal, trazendo consigo um pacote de renovação, diálogo e retorno à essência do PT.
Márcia Viviane não é novata. Com três mandatos como vereadora, passagem destacada como secretária de Saúde do município e atuação firme em defesa da saúde pública, das mulheres, da juventude e da zona rural, ela carrega legitimidade social e política. É reconhecida por sua escuta ativa e conexão real com os movimentos sociais – um diferencial crucial num tempo em que a política clama por autenticidade.
O mais simbólico, no entanto, é que sua liderança marca o resgate da escola política de Guilherme Menezes. O grupo que a apoia, aponta para uma unidade em torno de uma agenda de esquerda robusta, ética e de transformação social.
Caso seja eleita no PED de 6 de julho, Márcia Viviane poderá reacender a militância, oxigenar o diretório municipal e preparar o partido para uma participação mais ativa nas eleições de 2024. O PT volta a ter um rosto, uma voz e, sobretudo, um projeto. E isso pode alterar completamente o tabuleiro político de Vitória da Conquista.
