Recentemente, recebi críticas por homenagear Divaldo Franco, acusado por alguns de ser “bolsonarista”. Entendo que vivemos tempos polarizados, onde posicionamentos políticos tendem a sobrepor outras dimensões da vida. No entanto, acredito que é essencial reconhecermos as contribuições de indivíduos que dedicaram suas vidas ao bem comum, independentemente de suas preferências políticas.
Divaldo Franco foi um médium, orador e filantropo brasileiro, amplamente reconhecido por seu trabalho em prol da doutrina espírita e da assistência social. Em 1952, fundou a Mansão do Caminho, uma instituição de caridade que atende diariamente milhares de pessoas em Salvador, Bahia. Além disso, dedicou sua vida à educação e ao acolhimento de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade.
É natural que figuras públicas, especialmente aquelas envolvidas em movimentos religiosos ou sociais, possam ter opiniões que gerem debates ou controvérsias. No entanto, ao homenagear Divaldo, o foco está em reconhecer suas ações benevolentes e o impacto positivo que teve na vida de tantas pessoas.
A espiritualidade nos ensina a olhar além das divergências e a valorizar o bem que cada indivíduo oferece ao mundo. Assim como Jesus acolheu a todos, independentemente de suas falhas ou virtudes, somos convidados a praticar a compaixão e a gratidão.
Portanto, minha homenagem a Divaldo Franco é uma expressão de reconhecimento ao amor e à dedicação que ele demonstrou ao longo de sua jornada. Celebrar essas qualidades é um ato de justiça e humanidade.
Acredito que, em vez de nos prendermos a rótulos políticos, devemos nos inspirar nas ações que promovem o bem-estar coletivo. Afinal, a verdadeira transformação social ocorre quando reconhecemos e valorizamos o amor e a compaixão em todas as suas formas.