(Padre Carlos)
O Sudoeste da Bahia vem testemunhando um processo de transformação político-institucional silencioso, mas consistente. Entre as vozes que têm emergido com coerência e convicção, destaca-se a do vereador Ivan Cordeiro, atual presidente da Câmara Municipal de Vitória da Conquista. Em meio à letargia das esferas estadual e federal, Ivan tem se revelado um articulador incansável, capaz de compreender as urgências históricas da cidade que representa.
Durante entrevista ao programa Conquista Agora, na Rádio Brasil, Ivan não apenas reforçou pautas — ele as consolidou como prioridade no debate público: a duplicação do trecho urbano da BR-116, no Anel Rodoviário Jadiel Vieira Matos, e a criação de um Hospital Metropolitano. Em ambas as frentes, o edil demonstra que seu mandato não se restringe ao palanque: articula, visita gabinetes, assina manifestos e, sobretudo, ouve o povo.
A comparação feita por ele entre as intervenções viárias em Salvador e Feira de Santana, com a realidade de Conquista, não é mero recurso retórico. É um apelo baseado em justiça federativa. Por que o terceiro maior município da Bahia segue relegado a viadutos improvisados e um tráfego que fere diariamente a dignidade do cidadão? O movimento de Ivan, ao acionar a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e articular uma agenda em Brasília, mostra um entendimento claro: é preciso sair da retórica e ir aos bastidores onde as decisões são costuradas.
No campo da saúde, a situação é ainda mais dramática. O Hospital Esaú Matos, concebido para atender 400 mil habitantes, hoje suporta a demanda de mais de um milhão de cartões SUS ativos. A fala de Ivan, ao lembrar que é mais fácil para mineiros chegarem a Conquista do que a cidades do próprio estado, revela uma realidade ignorada há anos. A saúde pública regional colapsou. E a ausência de um Hospital Metropolitano é o retrato da negligência de um projeto de estado que não chegou ao interior.
O acordo de cooperação com o governo de Minas Gerais, elogiado por Ivan, é um respiro de lucidez administrativa. Mostra que é possível avançar quando o foco é o bem comum, e não a cor da bandeira partidária. Resta agora ao governo da Bahia corresponder à altura, assumindo a liderança que se espera de quem governa um estado com pretensões de protagonismo nacional.
Ivan Cordeiro, ao colocar essas pautas no centro do debate, se consolida como figura pública de destaque no Sudoeste baiano. Não por discursos inflamados, mas por coerência, persistência e a rara habilidade de transformar demandas populares em ações institucionais concretas.