Neste XXXIII Domingo do Tempo Comum, o Papa Francisco protagonizou mais um gesto significativo em prol da solidariedade e amor ao próximo. O almoço realizado na Sala Paulo VI, que se transformou em um amplo e inusitado restaurante para receber mais de 1200 pessoas em situação de vulnerabilidade, marcou o Dia Mundial dos Pobres.
O Pontífice, antes de iniciar a refeição, abençoou o momento, agradecendo a Deus pela oportunidade de partilhar um momento de amizade com todos ali presentes. Este gesto, além de simbolizar a importância da solidariedade, ressalta a necessidade de acolhimento e atenção para com aqueles que, no cotidiano, vivem nas ruas, muitas vezes esquecidos pela indiferença da sociedade.
As mesas, decoradas com flores brancas e amarelas, não apenas serviram de suporte para a refeição, mas também se tornaram o cenário de fotografias e selfies, capturando um momento único de humanidade e carinho compartilhado entre o Papa e os menos favorecidos.
O almoço, organizado pelo Dicastério para o Serviço da Caridade e oferecido pelos Hotéis Hilton, destacou-se pela inclusividade do menu, dedicado a todos, independentemente de sua fé religiosa. A atenção aos detalhes, desde os canelones recheados até as almôndegas de carnes brancas, reflete o respeito pela diversidade e a importância de oferecer dignidade a todos, sem distinção.
A bênção e agradecimento do Papa Francisco no final do evento não foram apenas protocolares, mas uma expressão sincera de gratidão a todos que contribuíram para tornar aquele momento possível. Seja quem ajudou na organização e serviço do almoço, seja quem contribuiu materialmente para sua realização, todos foram reconhecidos e abençoados por fazerem parte de um ato que vai além das diferenças e celebra a essência humana.
Em um mundo cada vez mais marcado pela desigualdade, eventos como este almoço do Dia Mundial dos Pobres nos lembram da importância de estender a mão ao próximo, de compartilhar o que temos e de construir uma sociedade mais justa e compassiva. Que exemplos como esse inspirem não apenas ações pontuais, mas uma transformação contínua em direção a um mundo onde a solidariedade seja a base de nossas relações.
Padre Carlos