O pronunciamento da vereadora Cris Rocha, nesta manhã, na tribuna da Câmara Municipal de Vitória da Conquista, foi um espelho de como o mandato legislativo pode ir além da formalidade política e se tornar, de fato, uma ponte entre o povo e o poder público. Ao relatar a visita da Comissão dos Direitos da Mulher à Fundação Esaú Matos, Cris dá concretude à função fiscalizadora que tantas vezes é esquecida no cotidiano da Casa.
A preocupação com a qualidade do atendimento às mulheres não se restringe ao discurso: ela se materializa na exigência de um relatório detalhado da diretora da unidade, Sères Almeida. O gesto vai além do protocolo — é um chamado à transparência. E mais: é uma sinalização de que a vereadora está disposta a articular não só com a direção local, mas também com a esfera estadual, ao propor diálogo com a secretária Roberta Santana. A busca por uma maternidade estadual revela visão estratégica e sensibilidade social.
O discurso de Cris, no entanto, não ficou restrito à saúde. Ao relatar demandas das Malvinas — transporte, iluminação, revitalização esportiva —, mostrou que seu mandato está atento aos chamados que vêm do chão da cidade, das lideranças populares, dos rostos invisibilizados. Suas ações protocolares, acompanhadas de presença real nas comunidades, são um sinal claro de que há mandato, sim, que ouve.
Outro ponto digno de nota é sua participação no Projeto Conquistar, voltado para jovens do CadÚnico. A vereadora entende que o futuro também é pauta urgente. Educar, formar, capacitar — tudo isso é também política pública e deve ocupar lugar central na agenda da Câmara.
Por fim, ao homenagear o campeonato promovido por Edmar Dimas no povoado de Santa Helena, Cris reconhece a força do esporte como fator de inclusão e cidadania.
Sua fala, equilibrada entre fiscalização e proposição, mostra que o mandato é mais do que presença: é território. É onde o povo se encontra com a política e onde a política reencontra seu verdadeiro sentido.
