Em uma ação contundente contra fraudes alimentares, o Ministério da Agricultura e Pecuária desclassificou recentemente as marcas de azeite Doma e Azapa, após análises do Laboratório Federal de Defesa Agropecuária detectarem a presença de outros óleos vegetais em seus produtos. Essa adulteração resultou na classificação dos produtos como impróprios para consumo, culminando no recolhimento de quase 31 mil litros de azeite fraudado.
O Ministério orienta os consumidores que adquiriram essas marcas a buscarem a substituição dos produtos, conforme assegurado pelo Código de Defesa do Consumidor. Além disso, incentiva a população a denunciar a comercialização de produtos fraudulentos através do canal oficial Fala.BR, informando o local de compra. Estabelecimentos que persistirem na venda desses itens poderão ser responsabilizados legalmente.
Essa operação integra uma série de iniciativas do Ministério da Agricultura e Pecuária para combater fraudes no mercado de azeites, reconhecido como o segundo produto alimentar mais adulterado globalmente. A crescente demanda por azeite de oliva, aliada ao seu valor elevado, torna-o um alvo frequente de adulterações, prejudicando consumidores e produtores legítimos.
A detecção de fraudes em azeites é um desafio constante. Estudos recentes exploram o uso de sensores de fluorescência de baixo custo e técnicas de aprendizado de máquina para avaliar a qualidade do azeite de oliva, oferecendo métodos mais acessíveis e eficazes para identificar adulterações. Essas inovações tecnológicas podem, futuramente, auxiliar na proteção do mercado e na garantia da autenticidade dos produtos oferecidos aos consumidores.
A ação do Ministério reforça a importância da vigilância contínua e da implementação de tecnologias avançadas na detecção de fraudes alimentares, assegurando a qualidade dos produtos disponíveis no mercado brasileiro.
