Sirlângia Maria, durante a gravidez, desenvolveu insuficiência placentária, uma condição em que a placenta fornece menos sangue para o bebê do que o ideal para que ele cresça bem. Por causa desta situação, o parto do seu filho precisou ser feito com urgência no Hospital Municipal Esaú Matos. Com 30 semanas, Marcelo Augusto nasceu com apenas 1kg, precisando dos cuidados especializados da UTI Neonatal, onde passou 86 dias.
Hoje, seis anos depois, ela comemora a vida pós-prematuridade e relembra com emoção o período de internação do seu filho. “No Esaú, foi onde eu encontrei o suporte necessário, além do acolhimento humano e dos profissionais de excelência, que Deus usou cada um. E eu pude levar meu filho para casa, graças ao excelente atendimento que aqui recebemos”, destaca Sirlângia.
A história de Marcelo Augusto se conecta com a história de milhares de outros bebês prematuros que receberam e recebem, no Hospital Municipal Esaú Matos, todo o cuidado e a assistência especializada em seus primeiros dias de vida. De acordo com a Fundação Pública de Saúde de Vitória da Conquista, que administra o Hospital, em 2022, 223 crianças prematuras receberam atendimento na unidade de terapia intensiva neonatal do Esaú Matos.
“São recém-nascidos de dezenas cidades do interior da Bahia e também do Norte de Minas Gerais, que encontram no Esaú Matos o atendimento necessário para que possam crescer e se desenvolver da forma mais saudável possível. Para isso, contamos com 10 leitos de UTI, 15 leitos de Semi-Intensiva, quatro leitos do Alojamento Família Canguru e cinco leitos de estabilização, além de uma equipe multidisciplinar altamente qualificada. Felizmente, temos profissionais dedicados que contribuem de forma significativa para promover melhor qualidade de vida dos bebês prematuros”, afirma Diogo Azevedo, diretor-geral da Fundação Pública de Saúde.
Diogo destaca ainda o atendimento humanizado que toda a equipe busca oferecer para os bebês e suas famílias: “Recentemente, por exemplo, implantamos o Alojamento Materno na UTI, para garantir que as mães possam descansar enquanto acompanham os seus filhos”.
Essa é uma das ações que buscam estimular a participação ativa dos pais no processo de recuperação dos bebês. “Na UTI, a gente começa a englobar os pais no cuidado. Desde o cuidado com banho, com a troca de fralda e, principalmente, com o contato pele a pele, pois esse é um estímulo que contribui de forma significativa para melhorar o desenvolvimento neuro, psíquico e motor dos bebês prematuros”, ressalta Alda Nery, coordenadora da UTI Nenatal do Esaú Matos.