Nos dias atuais, as redes sociais se transformaram em fonte constante de desrespeito e intolerância. Em meio a esse turbilhão de postagens imprudentes, um exemplo chocante se destacou durante a recente celebração da ressurreição de Cristo: uma imagem blasfema em que soldados romanos observavam a crucificação do Messias, com a inscrição “bandido bom é bandido morto” escrita ao lado.
Quem disseminou tal conteúdo, movido por objetivos políticos torpes, demonstrou um desprezo descomunal pelos princípios éticos e religiosos que formam a base da sociedade em que vivemos. Embora as pessoas tenham o direito de escolher suas ideologias políticas, nada justifica o ataque à liberdade, à dignidade humana e ao sentimento religioso alheio.
No Brasil, onde a maioria da população se declara cristã, a proteção constitucional do culto religioso é um dever do Estado. Neste caso, o autor da postagem deve ser investigado e punido por ter desrespeitado a sacralidade do simbolismo cristão.
A liberdade de expressão, embora fundamental, deve sempre ser exercida com responsabilidade e respeito pelas crenças alheias. Se a crucificação foi um sacrifício pelo amor e pela redenção, esse ato infeliz foi um sacrifício dos valores morais e éticos na grande cruz do descaso e da intolerância.