A seleção brasileira de futebol vive um momento delicado nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Além das três derrotas consecutivas e a vexaminosa sexta posição na tabela, o próximo treinador da equipe também terá uma dor de cabeça extra quando a competição voltar, em setembro de 2024.
Na noite desta terça-feira, o Brasil perdeu por 1 a 0 para a Argentina, no Maracanã, com um gol de pênalti de Lionel Messi, que se tornou o maior artilheiro da história das Eliminatórias, com 27 gols. O jogo marcou a despedida do técnico Tite, que pediu demissão após a partida, alegando que não tinha mais condições de comandar o grupo.
Além do revés, o Brasil teve três jogadores suspensos para o próximo confronto, contra o Equador, fora de casa. O volante Joelinton, que entrou no segundo tempo, foi expulso após menos de dez minutos em campo, por uma entrada violenta em Di María. Os atacantes Gabriel Jesus e Raphinha também receberam o segundo cartão amarelo e vão cumprir suspensão automática.
Por outro lado, até setembro, há a chance de Neymar estar totalmente recuperado de sua grave lesão no joelho esquerdo, que o afastou dos gramados desde outubro de 2023. O craque do Al-Hilal sofreu uma ruptura do ligamento cruzado anterior e do menisco durante o jogo contra o Uruguai, pelas Eliminatórias, e passou por uma cirurgia. O tempo mínimo previsto para retorno às atividades em lesões parecidas é de seis meses.
Neymar é o principal nome da seleção brasileira e o vice-artilheiro das Eliminatórias, com quatro gols, atrás apenas de Luis Díaz, da Colômbia, que tem cinco. Sem ele, o Brasil marcou apenas dois gols em três jogos, ambos de Rodrygo, contra a Venezuela e o Peru.
O Brasil soma sete pontos em seis jogos nas Eliminatórias, com duas vitórias, um empate e três derrotas. A equipe está a cinco pontos do quarto colocado, o Paraguai, que hoje estaria classificado para a Copa do Mundo. A Argentina lidera com 15 pontos, seguida por Uruguai e Colômbia, com 10 cada.
A CBF ainda não anunciou o substituto de Tite, mas alguns nomes já são especulados, como Renato Gaúcho, Rogério Ceni, Abel Ferreira e Jorge Sampaoli. O novo comandante terá a missão de recuperar o prestígio da seleção brasileira e garantir uma vaga no Mundial de 2026, que será disputado nos Estados Unidos, Canadá e México.