No coração do Sudoeste baiano, a pacata cidade de Iguaí amanheceu sob o impacto de uma tragédia que deixou a comunidade em estado de choque. Luciana, uma mulher conhecida na região, foi brutalmente assassinada a facadas em plena via pública no início do fim de semana.
O crime, que parece ter motivações ligadas a um relacionamento conturbado, acende mais uma vez o alerta vermelho para os índices alarmantes de violência contra a mulher no interior da Bahia.
Segundo a Polícia Militar, o ataque foi fulminante. Um homem, cuja identidade ainda não foi oficialmente divulgada, desferiu vários golpes de faca contra Luciana, sem qualquer chance de defesa. A vítima faleceu no local, antes mesmo da chegada do socorro.
O suspeito foi preso em flagrante logo após o crime e encontra-se detido na Delegacia Territorial de Iguaí, à disposição da Justiça. A Polícia Civil já instaurou inquérito para apurar os detalhes do caso.
Mais uma mulher silenciada pela violência
O corpo de Luciana foi encaminhado ao IML de Itapetinga, e familiares e amigos mergulharam em luto profundo. A cidade inteira está consternada. “Ela era uma mulher de bem, querida, batalhadora…”, relatou uma amiga próxima, sem conter as lágrimas.
O caso reacende a urgência de políticas públicas mais eficazes para a proteção das mulheres, especialmente nas cidades do interior, onde a rede de apoio às vítimas de violência doméstica muitas vezes é falha ou inexistente.
A pergunta que ecoa nas ruas de Iguaí neste momento é: quantas Lucianas mais precisarão morrer para que o Estado reaja com a firmeza necessária?
A cidade exige justiça. E o Brasil precisa ouvir esse grito.