Os moradores da Rua Braulino Santos, localizada nos fundos do hipermercado Atakarejo, em Vitória da Conquista, estão enfrentando um verdadeiro caos. Na manhã desta quinta-feira (2), o cenário chegou ao limite: um caminhão estacionado obstruiu completamente a entrada e saída da garagem de uma residência no número 25, deixando os moradores revoltados e sem solução imediata.
Esse não é um caso isolado. Desde a inauguração do mercado, os problemas com o trânsito de caminhões têm sido constantes. Veículos pesados circulam e estacionam sem critério, gerando transtornos diários para quem vive nas proximidades. Além da Braulino Santos, áreas como Olívia Flores e Rosa Cruz também sofrem com o impacto do fluxo desordenado de cargas.
População Clama por Soluções
Relatos de moradores evidenciam uma reclamação antiga: a falta de planejamento urbano adequado para comportar empreendimentos desse porte. “Não é só o barulho e o risco no trânsito, agora nem entrar ou sair de casa conseguimos. Isso é um absurdo!”, desabafou uma residente que preferiu não se identificar.
Além das obstruções, a movimentação constante de caminhões pesados provoca danos no asfalto, poeira excessiva e risco de acidentes, especialmente para crianças e idosos que transitam na área.
Grandes Empreendimentos, Grandes Problemas
A instalação de grandes empreendimentos em Vitória da Conquista vem expondo a fragilidade da infraestrutura urbana. Especialistas apontam que, sem ações mitigadoras, o impacto no trânsito e na qualidade de vida dos moradores só tende a piorar. Medidas como estacionamento exclusivo para caminhões, rotas específicas e fiscalização efetiva são soluções frequentemente sugeridas, mas raramente implementadas.
Enquanto isso, os moradores da Braulino Santos continuam à mercê de caminhões que transformaram sua rua em um verdadeiro pesadelo urbano.
Autoridades Precisam Agir!
O problema escancara a necessidade de uma ação imediata por parte das autoridades municipais e do próprio hipermercado. Sem uma solução prática e ágil, o descontentamento da população pode escalar, resultando em protestos ou até mesmo em ações legais contra os responsáveis.
A pergunta que fica é: até quando os moradores terão que pagar o preço da falta de planejamento?