Postulante à cadeira no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) que ficará vaga com a aposentadoria do conselheiro Fernando Vita, no próximo dia 21, o deputado estadual Fabrício Falcão (PCdoB) defendeu que o substituto seja um membro da Assembleia Legislativa, a quem cabe fazer a indicação. O comunista disse ainda que o nome dele está posto há muito tempo e que mantém boas relações com todos os colegas.
“Concordo com a tese que hoje é maioria na Assembleia de que o próximo indicado para o TCM seja um deputado estadual com mandato. É um direito da Assembleia, que abriu mão disso nas últimas indicações. Essa Casa merece respeito e tem condições de dar essa contribuição. Meu nome está colocado para a avaliação dos colegas, e tenho boa relação com todos os 62”, declarou Fabrício Falcão.
Ele negou que haja qualquer acordo envolvendo a vaga para o TCM e as eleições municipais. Falcão abriu mão de entrar na briga para ser o postulante a prefeito de Vitória da Conquista para apoiar a pré-candidatura do deputado federal petista Waldenor Pereira.
Falcão afirmou ainda concordar com o presidente estadual do PCdoB, Davidson Magalhães, de que há uma dívida para com o partido por parte da base governista e do PT na indicação de cadeiras para os tribunais de contas. “O PCdoB nunca teve ninguém escolhido. Nós ajudamos a eleger todos os conselheiros indicados, mas não indicamos nenhum. Se a gente serve para votar, também servimos para ser votados. Esse deve ser o espírito da aliança”.
No PCdoB, também pleiteia a cadeira de Fernando Vita o deputado federal Daniel Almeida. Entretanto, além de não contar com o respaldo dos deputados estaduais, até porque não é um membro da Assembleia, o parlamentar também enfrenta resistências dentro do próprio partido, que não deseja abrir mão de um congressista – o suplente dele, assim como o de Fabrício Falcão, é do PT.