Nesta quarta-feira (11), Vitória da Conquista enfrentou graves instabilidades no fornecimento de energia elétrica, deixando bairros inteiros no escuro e prejudicando serviços essenciais. O apagão, que atingiu o centro da cidade e localidades como os bairros Felícia e São Vicente, foi um duro golpe para moradores e comerciantes, que apontam a concessionária Coelba como a principal responsável pela crise.
O Terminal de Transbordo Herzem Gusmão, localizado na Avenida Lauro de Freitas, foi diretamente impactado, causando transtornos a milhares de usuários do transporte público. No Hospital Geral de Vitória da Conquista, consultas e procedimentos médicos foram suspensos, comprometendo o atendimento a pacientes que dependem de um sistema de saúde já sobrecarregado.
COELBA SOB PRESSÃO
Até o momento, a Coelba não apresentou explicações sobre as causas do apagão, gerando revolta e indignação na população. Empresários relataram prejuízos financeiros com mercadorias estragadas, enquanto trabalhadores enfrentaram dificuldades para cumprir suas rotinas. “A Coelba não está cumprindo com suas obrigações. Pagamos caro por um serviço que não nos dá segurança”, desabafou um comerciante do centro.
A ausência de um posicionamento oficial também aumenta a pressão para que a concessionária seja responsabilizada. Moradores cobram não apenas explicações, mas também ações concretas para evitar novos apagões.
INFRAESTRUTURA PRECÁRIA E DESCASO
O episódio escancara a fragilidade da infraestrutura elétrica administrada pela Coelba e levanta questionamentos sobre a qualidade dos serviços prestados. Para muitos conquistenses, a falta de investimentos em manutenção e modernização da rede está no centro do problema.
“É um absurdo que em pleno século XXI ainda enfrentemos apagões dessa magnitude em uma cidade como Vitória da Conquista. A Coelba precisa ser mais transparente e eficiente”, declarou uma moradora do bairro São Vicente.
Enquanto a cidade espera pela retomada completa da energia, o apagão deixa uma certeza: a paciência dos conquistenses com a Coelba está chegando ao fim.