A cidade de Feira de Santana foi palco de um episódio chocante e revoltante na noite do último domingo (26), quando um policial militar foi flagrado agredindo uma mulher em um condomínio no bairro Santo Antônio dos Prazeres. As imagens da ação, que circulam amplamente nas redes sociais, mostram o agente, ainda não identificado, chutando a mulher antes de disparar várias vezes para o alto, em um ato que provocou pânico e indignação entre os presentes.
O vídeo, que rapidamente viralizou, revela ainda o policial insultando moradores que testemunhavam a cena, aumentando a tensão e o medo na comunidade local. Em resposta ao incidente, o Comando de Policiamento Regional Leste (CPRL) divulgou uma nota oficial ao Bahia Notícias, na qual informa que já foi instaurado um inquérito para investigar as circunstâncias do ocorrido.
“A Polícia Militar ressalta o compromisso em realizar uma apuração com lisura e rigor”, destacou o comunicado, tentando assegurar à população que medidas serão tomadas para esclarecer e responsabilizar os envolvidos. No entanto, a gravidade das imagens e a violência demonstrada pelo agente levantaram um debate acalorado sobre a conduta e o treinamento dos policiais militares, além de reacender a discussão sobre abuso de autoridade.
Moradores do bairro Santo Antônio dos Prazeres expressaram seu temor e descontentamento com a situação. “Não sabemos mais em quem confiar. Se aqueles que deveriam nos proteger agem assim, o que podemos esperar?”, questionou um residente que preferiu não se identificar.
O episódio ocorre em um momento em que a confiança na segurança pública já estava abalada por outros incidentes envolvendo violência policial no estado. A sociedade civil, organizações de direitos humanos e autoridades locais estão pressionando por uma resposta rápida e transparente das autoridades competentes.
Enquanto as investigações prosseguem, a população de Feira de Santana permanece em estado de alerta, aguardando que a justiça seja feita e que medidas sejam implementadas para evitar que tragédias como essa se repitam.
