As recentes chuvas que assolaram Vitória da Conquista não apenas trouxeram gotas d’água do céu, mas também desafios significativos para a administração municipal. Neste sábado, a prefeita Sheila Lemos compartilhou, em uma coletiva de imprensa, as ações emergenciais em curso e os estragos causados pelas precipitações intensas. O que deveria ser um período de descanso, transformou-se em uma maratona de resposta a 197 chamados da Defesa Civil desde 21 de janeiro.
No epicentro das preocupações, bairros como Bateias II, Vila América, Panorama e Nenzinha Santos viram-se às voltas com o impacto das chuvas. Postes descobertos, pavimentos cedendo e redes de esgoto rompidas tornaram-se cenas comuns, demandando esforços ágeis da administração municipal para minimizar os prejuízos.
Em meio a esse cenário desafiador, a prefeita enfatizou as ações preventivas realizadas, destacando resultados positivos em localidades como Itapirema. Contudo, as dificuldades persistem, e a gestão precisa enfrentar o dilema de realizar obras em andamento sob a constante ameaça das chuvas. A inserção dos canteiros e a preparação das ciclovias na nova Avenida Brumado continuam, enquanto o asfalto aguarda uma trégua climática.
Sheila Lemos também abordou o estado da drenagem no bairro Panorama, explicando a sequência necessária para evitar problemas futuros. A ligação da drenagem à rede só ocorrerá após a aplicação do asfalto, um processo que, infelizmente, enfrenta a resistência implacável das chuvas.
Em meio a esses desafios, a população é alertada sobre a continuidade do alerta laranja de chuvas intensas emitido pelo Inmet até domingo. A prefeita destaca a importância de precauções, como ficar em casa, evitar locais abertos e entrar em contato com a Defesa Civil em caso de emergência.
Em meio à tempestade, a cidade busca não apenas resistir, mas também aprender com as adversidades climáticas. As ações emergenciais são como rezas para a segurança da população, enquanto o desafio persiste em conciliar obras em andamento e respostas rápidas diante da imprevisibilidade do clima. Que a chuva, além de água do céu, traga também lições sobre a importância da prevenção e da prontidão para enfrentar os desafios que a natureza nos impõe.
*Que as águas que caem do céu sejam também o batismo de uma cidade mais resiliente e preparada para os caprichos do tempo.*