A dinâmica política no município ganha contornos complexos com as duas candidaturas emergindo da base do governador Jerônimo Rodrigues. A incerteza sobre a escolha entre o deputado federal Waldenor Pereira (PT) e a vereadora Lúcia Rocha (MDB) reflete indecisões no conselho político dos partidos aliados.
A urgência na definição, que já deveria ter sido enfrentada, destaca a importância de uma estratégia coesa para evitar fragmentações prejudiciais à coalizão. O PT, ao admitir a dualidade, evidencia a necessidade de uma abordagem decisiva.
O desempenho aquém das expectativas do deputado Waldenor nas intenções de voto cria um impasse. O conselho político, ao adiar a decisão até abril ou maio, busca proporcionar uma oportunidade para a recuperação nas pesquisas. Contudo, essa postergação não elimina os desafios da divergência interna.
A tática eleitoral, que deveria ser implementada, torna-se crucial. A impossibilidade política de sustentar duas candidaturas competitivas dentro da base é evidente. A unificação é imperativa para evitar uma derrota prematura no primeiro turno.
A expectativa inicial de crescimento de Waldenor nas pesquisas não se concretizou, exigindo uma análise aprofundada das razões. O conselho político, ao não chamar o deputado à realidade, enfrenta o dilema de conciliar interesses partidários em meio a um cenário eleitoral desafiador.
O grupo acredita que a extensão do prazo até abril ou maio oferecerá a oportunidade necessária para uma reação de Waldenor. No entanto, o conselho deve ponderar se essa espera não resultará em prejuízos irreversíveis à coesão da base.
Em última análise, a unidade é a chave para o sucesso eleitoral. A concessão a duas candidaturas competitivas seria um erro estratégico que o conselho político não pode consentir. A decisão iminente moldará não apenas o futuro político do município, mas também a integridade da coalizão governista.
