Uma revelação bombástica está sacudindo a Bahia, Minas Gerais e Pará! O programa Pé-de-Meia, criado para incentivar a permanência dos jovens no ensino médio, está registrando mais pagamentos do que alunos matriculados nas escolas! A denúncia, feita pelo Estadão nesta segunda-feira (31), levanta suspeitas de irregularidades e acende um alerta sobre o uso de recursos públicos.
Um dos exemplos mais gritantes vem de Riacho de Santana, na Bahia. A cidade de 35 mil habitantes recebeu pagamentos para 1.231 beneficiários, mas o único colégio público de ensino médio local, o Colégio Estadual Sinésio Costa, afirma ter apenas 1.024 alunos matriculados. A Secretaria Estadual de Educação declara um número diferente (1.677 estudantes), enquanto o MEC contabiliza ainda mais: 1.860 alunos. Como explicar essa confusão?
MILHÕES EM PAGAMENTOS INDEVIDOS?
O programa Pé-de-Meia tem como objetivo garantir que alunos de baixa renda concluam o ensino médio, desde que frequentem pelo menos 80% das aulas. No entanto, em Riacho de Santana, a reportagem identificou que 775 dos 1.231 beneficiários estão matriculados no EJA (Educação de Jovens e Adultos), modalidade que concentra os principais indícios de fraude.
Apenas em fevereiro, o município recebeu impressionantes R$ 1,75 milhão em pagamentos do programa. Mas quantos desses alunos realmente existem? Quantos frequentam as aulas? Quem está recebendo esse dinheiro?
MEC JOGA A RESPONSABILIDADE PARA OS ESTADOS
Diante da denúncia, o Ministério da Educação (MEC) se limitou a dizer que as informações sobre matrículas são responsabilidade das Secretarias Estaduais de Educação. O governo federal prometeu trabalhar em conjunto com os estados para corrigir eventuais erros, mas a falta de transparência no cruzamento de dados segue como um problema grave.
O BRASIL PRECISA DE RESPOSTAS!
Se há falhas no controle do Pé-de-Meia, quem está se beneficiando? Houve erro ou fraude? Quantos milhões podem estar sendo desviados de um programa essencial para os jovens brasileiros? O caso exige investigação urgente para garantir que o dinheiro público seja destinado a quem realmente precisa e está estudando.