Política e Resenha

Escorpiões Invadem Vitória da Conquista: Lixo e Abandono Espalham o Terror!

Os moradores de Vitória da Conquista enfrentam um problema alarmante: a crescente infestação de escorpiões. A situação, que afeta principalmente bairros como Patagônia, Zabelê e Brasil, é potencializada por terrenos abandonados, incluindo o antigo aeroporto Pedro Otacílio Figueiredo, hoje transformado em depósito de lixo e habitat perfeito para esses animais peçonhentos.

Dona Iara, moradora de um dos bairros mais afetados, descreveu o desespero que tem vivido: “Na semana passada, encontrei cinco escorpiões no mesmo dia. Aqui tem criança pequena, um autista e pessoas idosas. Fora os vizinhos, que também têm crianças.” O relato reflete o medo e a vulnerabilidade que tomam conta das famílias.

Segundo o Serviço de Controle de Zoonoses, somente neste ano foram registrados 830 acidentes envolvendo escorpiões, um número que subiu 18% nas últimas semanas. A proliferação é impulsionada pelo clima quente e úmido e pelo descaso generalizado com terrenos abandonados.

Lixo e irresponsabilidade agravam o problema
Especialistas apontam que o descarte irregular de lixo nesses espaços abandonados é um dos principais fatores que favorecem o aumento da infestação. Um morador indignado declarou: “Muita gente vem de outros bairros jogar entulho aqui. Isso só piora a situação, porque aumenta a quantidade de escorpiões.”

Enquanto parte da responsabilidade recai sobre proprietários de terrenos que não realizam a manutenção necessária, a negligência de quem descarta lixo de forma inadequada também contribui significativamente para o problema.

Autoridades alertam e pedem ação conjunta
As autoridades locais destacam a importância de medidas preventivas, como vedar frestas em portas e janelas, tapar buracos nas paredes e inspecionar roupas e calçados antes de usá-los. A Prefeitura faz um apelo para que proprietários limpem os terrenos e os cidadãos descartem resíduos de forma correta.

Em caso de picadas, a recomendação é procurar atendimento médico imediato em unidades de saúde, como a UPA.

Enquanto isso, moradores convivem com a sensação de abandono e exigem respostas mais eficazes das autoridades para combater um problema que não só ameaça a saúde, mas também a segurança e tranquilidade das famílias. O alerta é claro: se nada for feito, a situação pode sair ainda mais do controle.