Política e Resenha

INFARTO FULMINANTE LEVA ECONOMISTA RENOMADO DA BAHIA EM PLENO FERIADO: O SILÊNCIO DE UMA VOZ QUE FORMOU GERAÇÕES

Um dos nomes mais respeitados da educação superior e do serviço público baiano nos deixou de forma repentina e devastadora. O economista e professor Carlos Alberto Mafra Oliveira, de 70 anos, faleceu na última sexta-feira (18), em Ilhéus, vítima de um infarto fulminante, enquanto desfrutava de um raro momento de descanso com a família durante o feriado da Semana Santa.

A notícia, que se espalhou rapidamente pelas redes acadêmicas e servidores da Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (Sefaz-BA), pegou a todos de surpresa e mergulhou em luto universidades, repartições públicas e ex-alunos que tiveram o privilégio de aprender com um mestre que unia teoria e prática com maestria.

Uma perda que abala a Bahia

Carlos Mafra era conhecido por sua erudição serena e firmeza ética. Graduado em Ciências Econômicas, fez carreira sólida na Sefaz-BA por mais de três décadas, tornando-se referência técnica nas áreas de gestão fiscal e planejamento econômico. Ao mesmo tempo, trilhou uma jornada brilhante como professor em diversas instituições da Bahia, entre elas a UESB e a UCSal, onde se destacou não apenas pelo conteúdo, mas pelo exemplo.

Era mais que um mestre, era um formador de consciências“, declarou um ex-aluno emocionado. “Ensinava economia com o mesmo rigor com que ensinava humanidade.”

Professor, servidor, esposo, avô

Além de profissional respeitado, Carlos era um homem de família, apaixonado pelas raízes culturais da Bahia. Gostava de passar os feriados com os filhos e netos em cidades do litoral, especialmente Ilhéus, onde encontrou a morte de forma serena, segundo relatos próximos.

O corpo será trasladado para Vitória da Conquista, cidade onde viveu parte significativa de sua vida. Os detalhes do velório e sepultamento ainda não foram divulgados pela família.

A Bahia perde um farol ético e intelectual

A morte de Carlos Mafra deixa uma lacuna irreparável, mas também um legado que permanecerá vivo nas salas de aula, nos gabinetes públicos e nas mentes que ajudou a formar. Em tempos de crise de valores e desinformação, sua ausência será ainda mais sentida.

Em meio à dor, um sentimento unânime: a Bahia perdeu um de seus grandes nomes. E todos nós perdemos um pouco também.