O bairro Simão viveu um pesadelo na noite de segunda-feira. Luiz Fernando, conhecido como “Coelho”, foi executado com cerca de dez tiros em plena via pública. Morreu ali mesmo, sem chance de defesa. A cena, marcada pelo sangue e pelo susto, estremeceu Vitória da Conquista e tirou o sono de uma comunidade inteira.
As autoridades foram rápidas: a Polícia Militar isolou o local, o Departamento de Polícia Técnica recolheu provas e a Delegacia de Homicídios já está em campo. Investigadores ouvem testemunhas, cruzam informações e seguem cada pista. Fontes próximas confirmam que “tudo está sendo feito” para desvendar o caso e trazer respostas.
Mas o medo permanece.
Mesmo com a mobilização policial, o crime deixou um rastro de incerteza. Afinal, dez tiros não são apenas barulho de violência — são um grito contra a tranquilidade que a cidade achava estar começando a reconquistar. A população reconhece o esforço dos agentes de segurança, mas cobra também resultados. Nomes. Motivações. Justiça.
A execução de “Coelho” foi um golpe duro, mas também um teste para o sistema. A resposta das autoridades pode não apenas resolver um crime — pode também restaurar a confiança de uma cidade inteira que se pergunta, noite após noite: quem será o próximo?