Em uma operação massiva e inédita de combate ao crime organizado, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) e a Polícia Militar concluíram a primeira fase da Operação Ártemis com a prisão de 35 suspeitos em todo o estado da Bahia. A ação, que mobilizou forças da Polícia Federal e da Polícia Civil, se estendeu de 30 de outubro até 18 de novembro, abrangendo 25 cidades, incluindo Salvador, Vitória da Conquista, Feira de Santana e Barreiras, e foi marcada pelo cerco intensivo aos membros de facções criminosas.
Os presos são acusados de uma série de crimes violentos, incluindo homicídios, tráfico de drogas e armas, roubos e lavagem de dinheiro, além de corrupção de menores e porte ilegal de armas. A complexa rede de operações envolveu investigações conjuntas e o cumprimento de mandados, trazendo um golpe considerável contra grupos que vinham promovendo a violência nas comunidades baianas.
“O impacto desta operação é direto na redução dos índices de mortes violentas no estado,” declarou o delegado federal Eduardo Badaró, coordenador da FICCO Bahia. “Seguiremos avançando contra as facções, em aliança com a SSP, a PF e as forças estaduais”, completou ele, destacando que a Operação Ártemis é apenas o início de uma sequência de fases que visa desmantelar definitivamente esses grupos.
A logística da operação envolveu diversas frentes de inteligência e planejamento, resultando na localização dos alvos em pontos estratégicos de cidades como Ilhéus, Itabuna, Camaçari, e muitas outras. Com a prisão de integrantes de facções que controlavam o tráfico e incentivavam a violência, a expectativa das forças de segurança é de que o efeito seja sentido na melhoria da segurança pública para os cidadãos.
Esse primeiro avanço da Operação Ártemis representa uma resposta vigorosa à criminalidade, sinalizando que o cerco contra o crime organizado na Bahia será cada vez mais rigoroso e contínuo, visando garantir um ambiente mais seguro para a população.